A Ameaça dos Museus – Pênis é arte? Vídeo genial do canal Amada Foca para estes tempos de idiotice generalizada.
“Estas artes abstrata eu não entendo!”
Prefiro construir pontes a muros
por Celso Bessa
A Ameaça dos Museus – Pênis é arte? Vídeo genial do canal Amada Foca para estes tempos de idiotice generalizada.
“Estas artes abstrata eu não entendo!”
por Celso Bessa
Bastante curioso sobre este novo serviço de otimização de imagens na nuvem para WordPress, o WP Compress. Alguém já usou?
por Celso Bessa
Comecei meu 2018 cinematográfico com o pé direito. Ontem assisti “I, Tonya“, uma cinebiografia da patinadora Tonya Harding, e gostei bastante, especialmente da atuação da atriz australiana Margot Robbie (O Lobo de Wall Street, Esquadrão Suicida). O filme é bem bacana, intenso e divertido, apesar de de ser uma história bem dramática, que inclui crimes e muito abuso.
Contado a partir de um ponto de vista bem subjetivo (e não necessariamente fiel), o filme tem algumas sacadas visuais e narrativas legais, e a atriz Margot Robbie manda muito bem como Tonya Harding. Talentosíssima, Robbie transmite melancolia, felicidade, agressividade, doçura, força e fragilidade sem patinar em nenhum momento (trocadilho infame definitivamente intencional). O close da concentração dela, enquanto se maquia, em especial, é bem forte e simbólica.
Aliás, a atriz passou mais de 4 meses aprendendo a patinar no gelo e, na opinião deste leigo, é muito boa. As cenas de patinação não são apenas visualmente bem feitas, são importantes para a narrativa e desenvolvimento da personagem. Sem elas, ou se usassem uma duble de corpo de Margot Robbie para estas cenas, o filme perderia muito.
O elenco secundário também não decepciona, contando com Sebastian Stan (Bucky/Winter Soldier nos filmes da Marvel) como o marido abusivo, a ótima Alisson Janney como a mãe também abusiva e Paul Walter Hauser fazendo um “guarda costas” mitomaníaco que cria um plano que coloca a carreira de Harding em risco.
Com tantas personagens abusivas ou atrapalhando sua vida, em alguns momentos fica-se com a impressão de que Tonya é uma vítima passiva das circunstâncias e de todos ao seu redor. Mas não é bem assim. Tonya sempre foi uma lutadora, uma “bad ass”, e venceu uma série de adversidades da vida para se tornar a melhor patinadora do mundo, representar os EUA em Olimpíadas e ainda se tornar uma boxeadora.
A subjetividade do filme (contado do ponto de vista da patinadora, como o próprio título e a narração deixam claro) apenas reflete comportamentos e conflitos que todos nós temos quando tempos somos obrigados a encarar o que fizemos na vida, muitas vezes negando nossa responsabilidade, distorcendo ou reinterpretando fatos como mecanismo de defesa. Quem nunca?
Há uns 15 anos digo que não discuto assuntos de fé: Futebol, Política, Religião e Auto-Imagem. Afinal, o que pode ser mais assunto de fé do que a forma como nos vemos e como enxergamos o mundo?
Ou como Tonya diz no Trailer: “Os que me odeiam sempre dizem: diga a verdade. Não existe este negócio de verdade. Cada um tem sua própria verdade.”
Quem sou eu para discordar?
* tradução livre de “The haters always says: Tonya, tell the truth. There is no such thing as truth. Everyone has their own truth”
por Celso Bessa
Acabei de assistir de Baby Driver, do Edgar Wright (Hot Fuzz, Shaun of The Dead, The World’s End e Scott Pilgrim VS The World). Um filme de assalto com um quê de musical que conta com um protagonista carismático, diálogos muito bem escritos (e ótimas piadas) e muitas perseguições automobilísticas. Divertido e competente.
Os primeiros 9 minutos do filme, mais as cenas do jantar e da lavanderia são aulas de narrativa visual, ótimos exemplos da regra do “Mostre, não conte!“ (“Show, don’t tell!“). Exceto a da lavanderia, são cenas que avançam bastante a história e os personagens sem usar diálogo.
Além disto, Wright usa duas de suas marcas registradas — as transições espertas, sincronia entre sons e ações — de forma mais sutil e igualmente certeira. No caso de som, as letras e batidas das músicas da ótima trilha sonora são usadas de forma muito inteligente para marcar movimentos, detalhes visuais e conversas. Um passo além do que ele já tinha feito com a excelente trilha de The World’s End.
Não é meu filme preferido dele (este lugar pertence à The World’s End) e nem o mais importante do ano de 2017. Mas, definitivamente, vale a pena assistir.
Se você precisa de nomes para decidir se vai assistir um filme ou não, além de Ansel Elgort (A Culpa é Das Estrelas) fazendo o protagonista, tem Kevin Spacey, Lily James, Jon Hamm, Jammie Foxx, Elza Gonzales e Jon Bernthal.
Tem o na Livraria Cultura, e tem o streaming na Amazon.
por Celso Bessa
“It had been easier not to know what was hidden below the visible, beneath the bright surface of the cage”
por Celso Bessa
Você deveria cuidar da sua segurança e privacidade online usando um VPN (Virtual Private Network / Rede Privada Virtual), que ajuda a proteger seu tráfego e sua navegação pela internet de governos autoritários, espionagem comercial ou mesmo de provedores de internet fuçando o que você faz ou deixa de fazer.
Uma VPN é uma rede “privada”, uma conexão segura entre dois ou mais dispositivos, usada para evitar que o tráfego de dados seja bisbilhotado, sofra interferência ou censura.
Quando você tenta acessar um site ou serviço na internet, sua conexão passar por uma série de dispositivos e empresas. Primeiro o seu roteador, depois seu modem, o seu provedor de internet (e.g. NET, ConectaMG, OI, Claro, etc) e mais uma meia dúzia de pontos até chegar no site ou app. Seu IP (um número que identifica sua conexão) e seus dados (caso não estejam criptografados) são visíveis por “todo mundo” no caminho. E a coisa é ainda pior se você estiver num ponto wi-fi público (num café, por exemplo).
Se o governo, um competidor ou alguma empresa ou pessoa com más intenções ganha acesso a qualquer um dos pontos, pode ver tudo o que você acessar e faz na internet. Os resultados são diversos
Com uma VPN, seus dados passam a ser criptografados e a sua conexão passa a utilizar o caminho (e também o número IP) da VPN. Algumas delas, aliás, deixam você escolher qual o país de “saída” de sua conexão, e fazer parecer que você está, por exemplo, nos EUA ou Holanda. A imagem a seguir dá uma visão geral de uma rede privada empresarial.
Funciona mais ou menos assim:
- Os dados são criptografados e empacotados, juntso com o número de IP do seu disposito e outros dados para ajudar o dispositivo na outra ponta do VPN identificar quem mandou o pacote de dados.
- Os dados são enviados através da rede segura até o dispositivo de saída na VPN.
- Os dados são recebidos e desempacotados e enviados para o site ou app de destino, que vê o IP do dispositivo de saída
- O dispositivo de saída recebe os dados do site/app, criptografa e empacotada e envia para seu dispositivo
O único aspecto negativo deste processo é que, por conta do processo de des/criptografia e passar por um caminho mais longo, a conexão perde um pouco a velocidade. Por isto, é extremamente importante avaliar velocidade e estabilidade de conexão na hora de escolher uma VPN.
Existem várias opções com diferentes graus de segurança e privacidade — e diferentes graus de complexidade — por aí. Neste site, em inglês, você encontra uma tabela comparativa e também explicações sobre o que avaliar numa VPN.
Depois de 4 anos testando VPN, sugiro duas:
Do ponto de vista de segurança, a melhor opção seria o NordVPN. Mas considero Windscribe a melhor opção hoje para leigos e usuários domésticos.
O WindScribe é fácil de usar, os apps são bem feitos, tem boas funcionalidades, é rápido e estável e tem uma versão gratuita com 15GB de tráfego.
E para melhorar o WindScribe está com uma PROMOÇÃO ÓTIMA de 20 meses por USD 18. Para aproveitar a promoção, clique aqui: https://windscribe.com/?affid=n6qx0ui1
Tem criptografia de nível militar, tem camadas extras de segurança e práticas mais severas de anonimidade, ótima velocidade. É usada por vários jornais pelo mundo a fim de garantir privacidade e segurança de suas fontes e colaboradores. E sua sede está em um país com legislação rígida de privacidade.
Também está com promoção de 72% de desconto para assinaturas de 2 anos. Para assinar, cllique em https://go.nordvpn.net/aff_c?offer_id=15&aff_id=4055
Escolher uma VPN é só o começo de um processo de segurança e privacidade online. Fique atenta/o ao blog para mais dicas sobre estes assuntos no futuro.
por Celso Bessa
Só registrando os dias iniciais do projeto pessoal relacionado a saúde e bem-estar. O primeiro dia foi mais de obter informações, e um pouco de prática. O segundo, mais prático. O terceiro não pude dar muita atenção, mas aproveitei para aprender um pouco mais. O quarto hoje, já comecei com prática também.
por Celso Bessa
Só registrando que hoje é o primeiro dia de um projeto pessoal relacionado a saúde e bem-estar.
por Celso Bessa
Um videozinho para lembrar de nossa insignificância.
por Celso Bessa
Diário dos Mortos (Diary of the Dead) é o quinto filme na Hexalogia dos Mortos de George A. Romero, o pai do gênero. Sempre gostei do tom pessoal dele e cada vez que revejo, torna-se cada vez mais relevante.
Todos os filmes de zumbi do Romero são carregados de sátira e comentários sociais, e Diário dos Mortos se mostra um comentário sobre a realidade intermediada por telas, bem como a pós-verdade, que talvez ainda não tivesse este nome quando o filme foi lançado.
“Se não está na gravado na câmera, é como se não tivesse acontecido. Certo?“
Se você ainda não viu, sugiro que assista. Se já viu, vale a pena rever com outros olhos. Tem na Amazon americana, incluindo Streaming (clique aqui).