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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

corrupção

Ministro Barroso, Aécio Neves, cortinas de fumaça e um bocado de pedras

11 janeiro, 2018 por Celso Bessa

“Existem 650.000 presos no sistema penitenciário brasileiro. Poucas pessoas estão presas com tantas provas como havia neste caso.“

Não interessa seu partido ou inclinação política, veja o vídeo abaixo a partir dos 2m15 e desfie o novelo da última frase dita pelo Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, em entrevista à BBC Brasil. Vá se informar melhor (de verdade) sobre cada uma das afirmações para entender um pouco mais os verdadeiros vilões brasileiros e para onde deveríamos apontar nossas pedras.

Vá puxando o fio do sistema prisional brasileiro — seu estado atual, suas causas, a composição étnico, econômica e social da população carcerária –, puxe o fio de como funciona o sistema político (na tese e na real), puxe o fio das investigações e julgamentos de políticos e outras figuras de poder e comece a perceber que aqueles que realmente colocam fogo no país usam cortinas de de fumaça (é realmente muita fumaça nos nossos olhos), o quanto manipulam para virar uma briguinha trabalhador X trabalhador, trabalhador X pequeno empresário, norte x sul, fla x flu, bolacha x biscoito, religião X religião, artistas X família e nos impedir de voltarmos nossos olhos para eles e jogarmos pedras na direção certa!

Nação não é bandeira
Nação é união

[…]

Atirados em passeatas
Ou em casos solitários
Como batuques diferentes
Numa mesma pulsação
Que não vão mudar o mundo
Mas fazem a diferença
Fazem nossa diferença
Ao fascismo que cresce
Com a crise
Fazem nossa diferença
Na maneira de encarar
Cidadania, ruas e microfones

Pedras na direção certa!
(Ritmos Ações e Manifestos, O Rappa)

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: Aécio Neves, corrupção, judiciário, justiça, Luís Roberto Barroso, Ministro Barroso, política, sistema prisional, sociedade, STF, vídeo, YouTube

As relações de poder e econômicas no transporte urbano do Rio – Agência Pública

10 agosto, 2017 por Celso Bessa

Jornalismo como deve ser feito na matéria da Agência Pública sobre as relações de poder e econômicas nos transportes urbanos do Rio de Janeiro e que, acreditem, existem em todas as outras cidades pelo Brasil.

Muito além dos Barata

Muito além dos Barata

Com base em dados da Receita Federal, identificamos os proprietários das empresas que formam os consórcios de ônibus no Rio. Conheça a história de alguns deles.

Ex-candidato a deputado acusado de homicídio, ex-assessora de deputada condenada por fraude eleitoral, empresário condecorado por vereador beneficiado por seus financiamentos de campanha, proprietários de contas em paraísos fiscais e muito mais. Engana-se quem pensa que a família Barata reina sozinha no ramo de transporte público via ônibus no Rio de Janeiro. A lista é longa e o perfil dos empresários, diverso.

Atrás dos Baratas, líderes do setor, há diversos outros grupos expressivos, como o Grupo Redentor, JAL, Rubamérica e Real Auto, além de empresas menores. São eles que comandam as concessões de transporte público rodoviário na capital carioca, por meio dos quatro consórcios que atuam em distintas regiões da cidade (Santa Cruz, Transcarioca Internorte e Intersul). Com base em dados declarados pelas empresas à Receita Federal, a Pública identificou os proprietários das 39 empresas que formam esses consórcios. Estão aí tanto os primeiros empresários do ramo – Jacob Barata, José de Castro Barbosa (o Zé do Pau), José Ferreira etc. – como novos executivos e herdeiros. A transição entre gerações é uma preocupação no setor, tanto que a Fetranspor criou um programa exclusivo para orientação de herdeiros na sucessão dos negócios.

Enquanto as investigações da Lava-Jato avançam sobre os negócios do transporte no Rio de Janeiro, conheça os principais donos dos ônibus na cidade.

Fonte: http://apublica.org/2017/08/muito-alem-dos-barata/

site da Agência pública com chamada para a matéria Muito Além dos Barata

Dá nome aos bois, lista relações e histórias que servem como ótimos exemplos do patrimonialismo como mencionado pelo Fernando Haddad no texto da Revista Piauí meses atrás. Leia a íntegra em http://apublica.org/2017/08/muito-alem-dos-barata/

Arquivado em: jornalismo Marcados com as tags: corrupção, Lava Jato, patrimonialismo, política, sociedade, transporte público, transporte urbano

Eliane Brum: “A reação diante do assassinato do carroceiro risca um limite no país sem limites”

24 julho, 2017 por Celso Bessa

“No Brasil em que um denunciado por corrupção segue ocupando a presidência e, para se manter no poder, rifa a Constituição e compra deputados com o dinheiro público que falta para o essencial; no Brasil em que a pauta não eleita avança numa velocidade antes nunca vista, mastigando direitos conquistados em décadas; no Brasil em que o maior líder popular da redemocratização foi condenado pela Lava Jato e seu partido se recusa a fazer autocrítica, porque acha que não deve nenhuma explicação à população sobre o fato de ter se corrompido no poder; no Brasil em que tudo isso acontece e a maioria prefere dormir no sofá (enquanto ainda o tem) a ocupar as ruas para lutar pelos seus direitos… algo transformador finalmente aconteceu.

Na quarta-feira, 12 de julho, às 18h, o catador de material reciclável Ricardo Silva Nascimento, de 39 anos, negro, foi executado com pelo menos dois tiros na altura do peito por um policial militar branco, de 24 anos. Ricardo tinha um pedaço de pau na mão. O PM teria mandado que baixasse, e ele não baixou. Em vez de ser imobilizado, foi assassinado. Este é o cotidiano das periferias do Brasil, determinado pelo braço armado do Estado, com a conivência da população que naturalizou o genocídio dos pobres e negros. Qual era a diferença?

Ricardo foi assassinado pela PM no bairro de classe média de Pinheiros, em São Paulo. Foi assassinado diante de moradores desacostumados com a barbárie corriqueira nas favelas. Era gente que passeava com seu cachorro, que entrava no supermercado Pão de Açúcar, que chegava ou saía de casa vinda do trabalho ou do consultório, ou indo para a yoga, a academia, encontrar um amigo. Era gente que não está acostumada a testemunhar uma execução cometida por um agente público.”

Trechinho do ótimo texto da Eliane Brum no El País

  • Link da Coluna de Eliane Brum
  • Link do El País

reproduçao de tela com foto de multidão em rua e os dizeres: E se a classe média de Pinheiros tivesse se omitido? A reação diante do assassinato do carroceiro risca um limite no país sem limites

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: corrupção, El País, Eliane Brum, justiça, Pimp My Carroça, Ricardo Silva Nascimento, são paulo, sociedade, violência

A delação da JBS, governos e empresas.

18 maio, 2017 por Celso Bessa

análises sobre a delação mais-que-premiada do grupo JBS

Lendo algumas análises sobre a delação mais-que-premiada do grupo JBS comprometendo o atual presidente Michel Temer, e como isto faz parte da estratégia global da empresa (links ao final do texto), me lembrei de trechos do livro Islands in the Net (Piratas de Dados no Brasil), de Bruce Sterling, um dos livros que mais tiveram impacto sobre mim. 

“Há uma nova ordem global chegando, e não está baseada em governos nacionais obsoletos.”

Confira os links e o trecho logo abaixo.

  • ANÁLISE: Joesley “rifou” Brasil para garantir migração da JBS aos EUA | Valor Econômico
  • Por que a Globo (golpista) deu o furo que pode derrubar Temer? Entenda!

“Uma revolução não é uma festa – disse Mika, levantando-se graciosamente e começando a tirar a mesa. Yoshio sorriu.

– Os governos modernos são fracos. Nós é que os fizemos fracos. Por que fingir que não é assim? Podemos jogá-los uns contra os outros. Precisam de nós mais do que nós precisamos deles.

– Traición – disse David.

– Vamos chamar de “greve” – sugeriu Yoshio.

– Mas quando reunirem todas as suas empresas – interferiu Laura -, a polícia do governo estará prendendo seus conspiradores em todos os lugares.

– Uma corrida contra o tempo, não é? – observou Yoshio, animado. – Mas vamos ver quem controla a polícia de Viena. Vão fazer muitas prisões antes de tudo acabar. Os burocratas nos chamam “traidores”? Nós podemos chamá-los de “simpatizantes do terrorismo”.

– Mas você está falando de revolução global!

– Chame de “racionalização” – replicou Yoshio, entregando um prato para Mika. – Soa melhor. Removemos barreiras desnecessárias no fluxo da Rede global. Barreiras que, por acaso, são governos.

– Mas com que mundo ficaríamos, então?
– Dependeria de quem fizesse as novas regras. Quem se juntar ao lado vencedor poderá votar. Se não… – respondeu Yoshio, encolhendo os ombros.

– E? E se nosso lado perder?

– Então as nações vão lutar contra nós e vão julgar-nos por traição – falou Mika.

– Os tribunais resolveriam a questão. Em cinqüenta anos, talvez.

– Acho que queimaria meu passaporte japonês e me tornaria um cidadão mexicano – falou Yoshio, pensativo. – Talvez todos nós pudéssemos nos tornar cidadãos mexicanos. O México não se queixaria. Ou poderíamos tentar Granada! Poderíamos tentar um novo país a cada ano.

– Não traia nosso governo – interveio Mika.

– Traia o governo de todo o mundo. Ninguém jamais chamou isso de traição.”

(Island in the Net/ Piratas de Dados, Bruce Sterling)

Islands in the Net e outros livros de Bruce Sterling

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O comprador que recebia presentinhos e reclamava da corrupção

21 outubro, 2015 por Celso Bessa

O cara era comprador de uma grande construtora que tinha regras rígidas sobre presentes de fornecedores, que deviam se limitar a R$ 100 e um X lá por ano e coisas assim.

Eu estava ao lado dele quando recebeu, até onde sei pela primeira vez, às escondidas, um presente que ultrapassava a cota, um monitor de tela plana às escondidas.

Me perguntou se eu achava que ele devia ficar ou não e respondi:

— Você já sabe minha opinião. Nós dois sabemos o que é o certo e nós dois sabemos que você vai fazer exatamente o oposto.

Depois disto, chegaram TVs modernosas, isto e aquilo e perdemos contato (ainda bem).

Este ano ele xingou fulana/o, cicrana/o, beltrama/o de corrupta/o várias vezes no Facebook. Aí não aguentei e bloqueei o sujeito. Há um limite de quanto hipocrisia é possível aguentar.

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Vídeos da Conferência Web.br 2015: Re-descentralização da Web

16 outubro, 2015 por Celso Bessa

Acabou de chegar no email: já estão disponíveis vários vídeos da Conferência Web.br 2015 de Setembro, que teve o tema Re-descentralização da Web, organizada pelo W3C Brasil e CEWEB.br. Não são todas as que estão no canal ainda, mas recomendo que assistam, seja você um profissional técnico da web ou um cidadão preocupado com o futuro da web e o impacto na sociedade (em especial privacidade e liberdade) no presente e no futuro próximo.

Reinaldo Ferraz e Leda Spelta, duas das figuras mais importantes para a #acessibilidade na web brasileira.
Preparativos do #keynote de Lêda Spelta na conferência #webbr2015 “Universalidade: O acesso à Internet deve ser universal para que ela seja um meio para o desenvolvimento social e humano” (Lêda Spelta)

Foram dois dias de palestras e debates ligados o tema central (dados abertos, transparência, acessibilidade, padrões e práticas de tecnologia, etc). E muitas delas lidam mais com política, economia e as relações sociais do que com tecnologia.

Aliás, das palestras que mais gostei de assistir durante o evento, 3 delas tocavam esta faceta sociopolítica. Afinal, a tecnologia é apenas uma ferramenta e são os usos e propósito no uso da ferramenta que importam.

“Tecnologia à parte, também precisamos nos preocupar com regulações e regras. O problema aqui é que são grupos poderosos que vão decidir quem tem acesso à privacidade e segurança e quem não. E o próximo bilhão de usuários da web não terão uma carta de direitos, uma magna carta, eles não vão ter as leis e regulamentos para protegê-los. Então como podemos ajudá-los, como podemos garantir que a web continue aberta e amigável à privacidade para todos”.
(Andrei Sambra)

Recomendo em especial a conversa de abertura sobre descentralização e as relações de poder com Andrei Sambra (primeira abaixo) e a Dados na Web com Phil Archer (um excelente debatedor) e Deirdre Lee (a segunda abaixo e número 13 da lista no YouTube) que, apesar de abordar mais assuntos técnicos, analisam alguns bons usos sociais e comerciais de dados abertos na web que podem inspirar novas ferramentas e serviços, aumentar a transparência governamental e dificultar corrupção.

PS: As fotos que fiz do evento são disponíveis em Creative Commons, mas para usá-las, é preciso autorização de uso de imagem das pessoas nas imagens

Auditório da Conferência Web.br 2015: Re-descentralização da Web
Auditório da Conferência Web.br 2015: Re-descentralização da Web
Sunil Abraham gesticulando ao se dirigir à plateia
Sunil Abraham em palestra sobre acessibilidade e os desafios sóciopolíticos e econômicos na Índia.

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: acessibilidade, Andrei Sambra, Apple, Conferência, Conferência Web.br 2015, corrupção, dados, dados abertos, direitos civis, facebook, geopolítica, Internet, Phil Archer, política, privacidade, segurança, sociedade, tecnologia, transparência, W3C, W3C Brasil, web

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