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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

economia

“O contrato social foi quebrado, e é por isso que o jogo parece fraudado (o que Robinhood e Facebook têm em comum)”

18 fevereiro, 2021 por Celso Bessa

“”[…] a tecnologia não é simplesmente uma ferramenta – neutra em todos os resultados possíveis, bons ou ruins – mas algo mais dinâmico, confuso e complicado. É um sistema complexo onde o funcionamento da tecnologia e da nossa sociedade, e crucialmente, como eles interagem entre si é muito importante […]

Em vez disso, é sempre importante prestar atenção aos incentivos de uma empresa e, especialmente, como ela ganha dinheiro. Isso é especialmente importante com plataformas digitais, onde os mecanismos reais não são tão facilmente visíveis. […]

“ainda enfrentamos essa ideia de que a internet é um jogo, que o mundo virtual é algo distinto do real. Essa condescendência está até mesmo embutida na frase IRL -“ na vida real ”, que significa não online.” […]

Essa complexa interação entre modelos de negócios, tecnologia e estruturas de poder existentes em nossa sociedade significa que temos que ir além das narrativas simples: O azarão está ganhando! A tecnologia está nos libertando! O azarão perdeu! Deve ser culpa da tecnologia! […]

O contrato social foi quebrado, e é por isso que o jogo parece fraudado. […]

Quando as coisas são tão desiguais e o poder tão concentrado em um lado, a moralização que tenta levar a crer se r / WallStreetBets é um grupo mafioso, é vazia. O que os torna “uma turba” para tentar lucrar juntos, enquanto Davos é uma reunião distinta? […]

Mas a internet não é um pônei que capacita apenas os grupos legais de que gostamos (dissidentes da Primavera Árabe, mas não os da supremacia branca), nem altera mágica e instantaneamente a dinâmica de poder na sociedade (então o oprimido pode de repente tenha a certeza de um final de Hollywood). “”

Zeynep Tufekci

Excelente artigo de Zeynep Tufekci publicado no The Atlantic. A destacou algumas partes abaixo, mas você deve ler tudo: https://www.theatlantic.com/technology/archive/2021/02/gamestop-mess-shows-internet-rigged-too/618040/

Arquivado em: blog Marcados com as tags: economia, facebook, GameStop, mercado de ações, Reddit, Robinhood, sociedade, tecnologia

A discussão míope dos privatizadores e estatizadores compulsivos

18 janeiro, 2018 por Celso Bessa

Vocês que defendem a privatização a torto e a direita, como solução em qualquer problema — os famosos privatizadores maníacos — já pegaram ônibus intermunicipal para cidades fora dos grandes centros? Por exemplo, São Paulo – Tiradentes?

Não, não acho privatização um mal em si e não acho que, no meu exemplo, o serviço seria melhor se fosse estatal. Mas quantos serviços e produtos privados vocês usam que são uma bosta? E sejam bem sinceros e questionem em quantos destes serviços e produtos você consegue realmente ter alguma influência como consumidor.

Quantos têm concorrência de fato, regulação de fato, qualidade de fato?

Está na hora de acordarem e caírem na real que privatização não é panacéia e a iniciativa privada não é tão mais eficiente ou boazinha que a pública em grande parte dos casos. Não digo maioria nem minoria, mas grande o suficiente para não ser excessão que comprova a regra.

Contra ou favor de privatização, não pensem de forma binária. Parem de repetir mantras muitas vezes criados em contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e geográficos BEM diferentes. Parem de repetir como papagaios digitais que o Estado é uma merda.

papagaio amarelo

É razoável dizer que o Estado e administração pública aqui no Brasil são uma merda? Ao menos na maior parte do tempo, sim. Mas é a implementação brasileira que é ruim, não o conceito Estado ou administração pública em si.

A deficiência de nosso Estado é reflexo de deficiência do Brasil em outras instituições e esferas. O país ter um Estado ruim e administração ineficiente, assim como ser um dos campeões de corrupção (inclusive privada!), reflete o país ser uma merda em outros aspectos. É um efeito, não uma causa. 

Então, deixem de dogmatismo e racionalizações míopes. Não sejam idiotas.

PS: sim, tenho críticas ao outro lado (os estatizadores compulsivos), mas isto fica para outra ocasião.

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: Brasil, direito, economia, estado, política, sociedade

“O cérebro não é commodity” – Ou, futuro ultra passado do Brasil

31 agosto, 2017 por Celso Bessa

Chovendo no molhado na minha cantinela do Brasil pensar um “futuro ultra passado”, agora com um bom texto do @Carlos Orsi. Além da  frase marcante “O cérebro não é commodity”, destaco um trecho:
 
“Uma coisa que sempre me espanta no Brasil é a incapacidade dos agentes públicos — e, suponho, da população que os elege — de levar a sério qualquer possibilidade de desenvolvimento econômico que não seja baseada em algum tipo de (neo)extrativismo. É o pré-sal da esquerda, são o nióbio e o grafite da direita estulta, são a soja e o boi da direita “esperta”, é, agora, o cobre da Amazônia.
 
Num cenário em que a produção mundial de bens e serviços cada vez mais se estrutura em redes, com centros dispersos de design, montagem, produção de peças e produção de matéria-prima, só o que parece fazer brilhar os olhos dos brasileiros e entrar na visão estratégica dos governantes são exatamente as etapas de menor valor agregado, que mais agridem o meio ambiente e que mais exploram e maltratam a mão-de-obra. Será outro aspecto do tal “complexo de vira-lata”?”
 
Vai lá ler inteiro em https://carlosorsi.blogspot.com.br/2017/08/vicio-primario.html
https://carlosorsi.blogspot.com.br/2017/08/vicio-primario.html

Arquivado em: ciência Marcados com as tags: Brasil, Carlos Orsi, ciência, economia, estratégia, política, sociedade

O Legado Intelectual de Marx (The Economist)

2 agosto, 2017 por Celso Bessa

Sei de gente que se coloca como direita que vai ficar com um nó na cabeça de ler um artigo positivo sobre Marx na The Economist. Sei de gente à esquerda também.

Talvez faça bem a elas(es).

Marx’s intellectual legacy

Marx after communism

As a system of government, communism is dead or dying. As a system of ideas, its future looks secure

Vale a leitura do texto todo, em inglês em http://j.mp/MarxEconomist

via Carlos Orsi

O Legado Intelectual de Marx (The Economist)

Arquivado em: blog Marcados com as tags: capitalismo, comunismo, economia, Karl Marx, marxismo, política, sociedade, The Economist

Dollar Card Ebanx: cartão pré-pago para compras no exterior

10 janeiro, 2017 por Celso Bessa

IMPORTANTE: eu não recomendo mais o Dollar Card Ebanx. Até por não está funcionando mais. De uma hora para a outra, bloquearam todos os cartões, alegando problema com a emissora do cartão no Reino Unido, impossibilitando o uso. Afirmaram que voltaria nos próximos dias, mas quase 2 meses depois não só não voltaram, como não deram satisfação. Aliás, só colocaram o aviso no sistema interno, quando deveriam ter sido transparentes e colocado isto bem claro na entrada do site, já que prometem o Dollar Card, mas este não funciona mais.

Para quem quer ou precisa comprar coisas no exterior mas está sem limite no cartão de crédito, ou cartão é só nacional ou o IOF está pesando, uma dica: Dollar Card Ebanx, cartão de crédito pré-pago, que oferece mais controle de gastos e custo efetivo menor (câmbio + IOF) .

imagem cartão de crédito Dollar Card Ebanx ao lado de formulário sobre uma vista de uma cidade iluminada
Formulário de cadastro Dollar Card Ebanx: descomplicado

Estou usando o Dollar Card Ebanx há 2 meses para pagar alguns serviços que uso lá fora — tanto pessoais quanto da empresa — e estou adorando, pois é fácil e rápido de se cadastrar e de carregar (transferência bancária ou boleto), permite controlar bem os gastos e, apesar da cotação ser um pouco mais alta, o IOF é apenas 0,38%, o que faz com que o custo efetivo seja mais baixo que o cartão normal.

Comparando o Dollar Card Ebanx com cartões tradicionais

Em uma ocasião paguei minhas contas no cartão do banco com dólar a R$ 3,45, que com IOF de 6,1%  dá um custo efetivo de R$ 3,66 para cada dólar gasto. No mesmo dia, o dólar custo efetivo de carregar o cartão na Ebanx foi de R$ 3,60.

Não parece muita coisa — apenas 6 centavos– mas pode fazer diferença quando os valores dos serviços são altos, especialmente quando você tem um limite baixo no cartão. E, muitas vezes, a diferença no custo efetivo entre os dois é ainda maior. E considerando que a anuidade do Dollar Card é bem baixa (USD 4,99), compensa ainda mais.

Além disso, o cartão de crédito pré-pago é uma ótima forma de controlar gastos, ajudando até a separar custos por departamento numa empresa, ser austero com o fluxo de caixa ou até mesmo facilitando controlar mesada dentro de casa.

Dollar Card Ebanx – Cartão Virtual

E o Dollar Card é um cartão virtual, ou seja, você tem o número, data de validade e CVV mas não um cartão de verdade. Tudo é feito através do site Ebanx, que é bem rápido e fácil de usar, com informações claras e não fica enchendo linguiça.

lista de operações Dollar Card Ebanx abaixo de imagem de cartão de crédito sobre fundo mostrando uma cidade iluminada
Timeline Dollar Card Ebanx, um resumo de seus gastos e as informações de seu cartão de crédito

Ah, e o suporte atende muito bem pelo chat do site. Tive um probleminha com informações conflitantes no meu cadastro e fui atendido bem rápido pela equipe, bem educada e preparada.

IMPORTANTE: eu não recomendo mais o Dollar Card Ebanx. Até por não está funcionando mais. De uma hora para a outra, bloquearam todos os cartões, alegando problema com a emissora do cartão no Reino Unido, impossibilitando o uso. Afirmaram que voltaria nos próximos dias, mas quase 2 meses depois não só não voltaram, como não deram satisfação. Aliás, só colocaram o aviso no sistema interno, quando deveriam ter sido transparentes e colocado isto bem claro na entrada do site, já que prometem o Dollar Card, mas este não funciona mais.

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Estados brasileiros em crise. Crise do Estado Brasileiro.

6 dezembro, 2016 por Celso Bessa

Depois de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, agora é Minas Gerais que decreta estado de calamidade pública financeira. Agora que vivo um #MinasUaiOfLife [1], estou “adorando”.

E isto só evidencia:

  • Os estados brasileiro estão quebrados ou quebrando (alguns estão escondendo melhor).
  • A quebradeira e mal uso do dinheiro público é suprapartidária e revela a profundidade da ineficiência do estado brasileiro [2].
  • O Estado brasileiro e o pacto federativo, incluindo questões tributárias, precisam se revistos com urgência.

O decreto permite que regras da Lei de Responsabilidade Fiscal sejam flexibilizadas por causa de condições atípicas. Podem ser alteradas, por exemplo, as regras que punem gestores que ultrapassem os limites de gastos com servidores, atrasos no pagamento de dívidas e a extinção de órgãos públicos.

A calamidade é decretada em situações graves, em que governadores avaliam enfrentar situações extremas em suas gestões que podem colocar em risco a população do estado. De acordo com a Constituição, os casos de calamidade permitem também que governantes tomem os chamados empréstimos compulsórios e libera a população atingida para usar parte dos recursos do Fundo de Garantida por Tempo de Serviço
Segundo o governador, o momento de calamidade financeira é “reflexo da queda de arrecadação em vários setores”, principalmente no mercado de commodityes que atingem diretamente a economia mineira. O texto cita ainda que o “crescimento dos gastos nos últimos anos não foi acompanhado pelo crescimento das receitas”, tornando a situação da administração estadual crítica.

A dívida do estado com a União também foi citada como um dos fatores que levou o governo de Minas a pedir pela decretação de emergência. “A dívida do estado junto a União, cujo contrato foi balizado no passado em outras condições econômicas representa um gasto expressivo e que continua crescendo”, diz a mensagem.

Em 2016, outros dois estados brasileiros já decretaram estado de calamidade pública em âmbito financeiro. O primeiro foi o Rio de Janeiro, em junho, poucas semanas antes da realização da Olimpíada do Rio. O governo do Rio justificou que somente com a situação de emergência seria possível realizar os Jogos. O mais recente foi o Rio Grande do Sul, que em novembro tomou a medida por causa do rombo nas contas públicas.

[1] = Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial
CC BY-NC
(saiba mais em https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 )

[2] isto não significa que ele não é necessário, apenas que precisa ser mais eficiente e transparente

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: economia, estado, finanças, impostos, Minas Gerais, MinasUaiOfLife, pacto federativo, política, reforma tributária, sociedade, tributos

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