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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

Brasil

Brasil VS Colômbia – Valorização do idioma oficial

23 agosto, 2019 por Celso Bessa

Uma das coisas que mais gosto na Colômbia é como valorizam o próprio idioma oficial no dia à dia e usam bem menos termos em inglês. 3 dos exemplos que mais gosto: enquanto no Brasil falamos tweet, aqui se usa trino (pio, piado). Se no Brasil (ao menos na minha bolha em MG e SP) usamos feedback, aqui usam retroalimentación.

Esta diferença é ainda mais evidente no meio de tecnologia, especialmente web. No Brasil, por exemplo, usamos o termo plugin (de WordPress), aqui se usa complemento. E isto quando no Brasil não se usa umas aberrações como codar/codando(*) ou, um que vi 2 dias atrás, trackear no lugar de rastrear, ao falar do Google Analytics.

Existem casos, porém, que o pouco uso, e muitas vezes o pouco domínio, do inglês no meio de tecnologia colombiano é um problema: como a maior parte da documentação de qualidade está em inglês, muitos profissionais de tecnologia por aqui não dominam completamente certas tecnologias, práticas ou padrões. Muitas vezes me parece que estes profissionais pularam algumas etapas na formação por não dominar inglês.

De qualquer forma, o post é sobre a valorização do idioma, como eu gosto muito disto e gostaria que o brasileiro valorizasse um pouco mais o português usado no Brasil, com muita influência de línguas indígenas e africanas.

Tenho minhas próprias teses sobre as razões destas dinâmicas, mas antes de apresentá-las, gostaria de ouvir a opinião de outras pessoas. Então, se você tem algo a dizer, comente abaixo.

Arquivado em: blog Marcados com as tags: Brasil, Colômbia, espanhol, idiomas, línguas, português, sociedade

Está na hora de deixar o futebol mais animado

8 julho, 2018 por Celso Bessa

Durante o jogo da Bélgica X Brasil me dei conta que me entediei em todos os jogos da Copa que vi. Achei todos os jogos, tirando um ou outro momento, mediano e um tanto desprovidos de emoção

Talvez tenha sido só alienação e cinismo meu, mas comecei a me dar conta que esportes, e em especial o futebol, não são mais capaz de prover a catarse de nossos impulsos mais obscuros e nossa ânsia belicosa. E como poderia ser diferente se a hiperviolência penetra em nosso cotidiano de forma insidiosa e temos o ódio transmitido em tempo real no noticiário internacional, nos programas vespertinos, nas via redes sociais e tantos outros lugares?

Me dei conta que precisamos de mudanças drásticas no futebol. Depois de muito pensar, cheguei a inovações que vão deixar o esporte bretão muito mais dinâmico e emocionante.

1: Vale gol dos dois lados

Os times podem marcar de qualquer lado do campo. Não tem mais esta de gol do time A ou time B, agora o que importa é um time chutar para dentro.

2: Dois goleiros para cada time

Já que qualquer lado é lado para gol, agora cada time pode ter dois times. Eles podem tanto ficar um de cada lado, quanto podem ficar no mesmo gol.

3: Goleiros adversários ficam amarrados um ao outro

Cada goleiro de um time fica amarrado por uma corda a um goleiro adversário, a corda deve ter entre 50 e 60cm de comprimento entre cada um deles.

4: Um touro no campo

Um touro é colocado dentro do campo. Opcionalmente, as TVs podem colocar uma GoPro na cabeça do bicho para acompanharmos tudo de ponto de vista privilegiado.

5: O campo é fechado

Para garantir a segurança do público e a violê… emoção na partida, o campo será fechado em seu perímetro por muros. As ligas ou times com mais recursos financeiros podem optar por fazer em vidro blindado para permitir mais emoção.

Estão aí minhas sugestões. Se não servirem para fazê-lo recuperar o papel catárquico que sempre desempenhou, ao menos pode virar tema para filme do Tarantino.

Arquivado em: blog Marcados com as tags: Brasil, futebol, hiperviolência

A discussão míope dos privatizadores e estatizadores compulsivos

18 janeiro, 2018 por Celso Bessa

Vocês que defendem a privatização a torto e a direita, como solução em qualquer problema — os famosos privatizadores maníacos — já pegaram ônibus intermunicipal para cidades fora dos grandes centros? Por exemplo, São Paulo – Tiradentes?

Não, não acho privatização um mal em si e não acho que, no meu exemplo, o serviço seria melhor se fosse estatal. Mas quantos serviços e produtos privados vocês usam que são uma bosta? E sejam bem sinceros e questionem em quantos destes serviços e produtos você consegue realmente ter alguma influência como consumidor.

Quantos têm concorrência de fato, regulação de fato, qualidade de fato?

Está na hora de acordarem e caírem na real que privatização não é panacéia e a iniciativa privada não é tão mais eficiente ou boazinha que a pública em grande parte dos casos. Não digo maioria nem minoria, mas grande o suficiente para não ser excessão que comprova a regra.

Contra ou favor de privatização, não pensem de forma binária. Parem de repetir mantras muitas vezes criados em contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e geográficos BEM diferentes. Parem de repetir como papagaios digitais que o Estado é uma merda.

papagaio amarelo

É razoável dizer que o Estado e administração pública aqui no Brasil são uma merda? Ao menos na maior parte do tempo, sim. Mas é a implementação brasileira que é ruim, não o conceito Estado ou administração pública em si.

A deficiência de nosso Estado é reflexo de deficiência do Brasil em outras instituições e esferas. O país ter um Estado ruim e administração ineficiente, assim como ser um dos campeões de corrupção (inclusive privada!), reflete o país ser uma merda em outros aspectos. É um efeito, não uma causa. 

Então, deixem de dogmatismo e racionalizações míopes. Não sejam idiotas.

PS: sim, tenho críticas ao outro lado (os estatizadores compulsivos), mas isto fica para outra ocasião.

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: Brasil, direito, economia, estado, política, sociedade

“O cérebro não é commodity” – Ou, futuro ultra passado do Brasil

31 agosto, 2017 por Celso Bessa

Chovendo no molhado na minha cantinela do Brasil pensar um “futuro ultra passado”, agora com um bom texto do @Carlos Orsi. Além da  frase marcante “O cérebro não é commodity”, destaco um trecho:
 
“Uma coisa que sempre me espanta no Brasil é a incapacidade dos agentes públicos — e, suponho, da população que os elege — de levar a sério qualquer possibilidade de desenvolvimento econômico que não seja baseada em algum tipo de (neo)extrativismo. É o pré-sal da esquerda, são o nióbio e o grafite da direita estulta, são a soja e o boi da direita “esperta”, é, agora, o cobre da Amazônia.
 
Num cenário em que a produção mundial de bens e serviços cada vez mais se estrutura em redes, com centros dispersos de design, montagem, produção de peças e produção de matéria-prima, só o que parece fazer brilhar os olhos dos brasileiros e entrar na visão estratégica dos governantes são exatamente as etapas de menor valor agregado, que mais agridem o meio ambiente e que mais exploram e maltratam a mão-de-obra. Será outro aspecto do tal “complexo de vira-lata”?”
 
Vai lá ler inteiro em https://carlosorsi.blogspot.com.br/2017/08/vicio-primario.html
https://carlosorsi.blogspot.com.br/2017/08/vicio-primario.html

Arquivado em: ciência Marcados com as tags: Brasil, Carlos Orsi, ciência, economia, estratégia, política, sociedade

Brasil – Sociedade Tarantinesca

25 outubro, 2016 por Celso Bessa

Cada vez mais tenho pensado o Brasil como um filme de Quentin Tarantino, com nossa sociedade em um eterno “Mexican Standoff“, e este X contra Y, esquerda X direita, ricos contra pobres, Fla X Flu é uma daquelas famosas cenas de duelo, com todos apontando armas para todos.

abaixo de uma mesa, dois homens seguram armas um contra o outro
Nem toda tensão é evidente.

A cena que está sempre na minha cabeça é uma mistura de Bastardos Inglórios com Django Livre e The Hateful Eight , onde depois de um tempo de tensão, todo mundo dispara contra todo mundo: delatores premiados disparam em delatados, corruptores em corrompidos, e estes nos juízes e nos juízes dos juízes, que esfaqueam os legisladores, que esmurram seus eleitores e então um grande incêndio começa, consumindo a quase todos.

E os sobreviventes da briga e do incêndio, sangrando em profusão, encontram forças para enforcarem uns aos outros.

Duelo em Cães de Aluguel (Reservoir Dogs)
Duelo em Cães de Aluguel (Reservoir Dogs)

Duelo do tipo "mexican standoff" em cena do filme Pulp Fiction
Duelo do tipo “mexican standoff” em cena do filme Pulp Fiction

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: arte, Brasil, cinema, filmes, films, kino, movies, política, Quentin Tarantino, sociedade, sociologia

Corinthians n’Os Simpsons (junto com Boca Juniors, Barcelona e Saint Petersburg)

20 janeiro, 2014 por Celso Bessa

O Corinthians n’os Simpsons? Sim, alguns dos mais conhecidos times de futebol do mundo participarão do episódio, numa ação de marketing que ainda contará diversos produtos com os mascotes do time em versões “Simpsons”: Corinthians, Barcelona, Saint Petersburg e Boca Juniors.

Os Simpsons já tiveram vários episódios comentando ou sobre o Brasil e futebol, incluindo um com a participação de Ronaldo ensinando Liza a jogar e menções aos protestos de Junho de 2013, e segundo o site Digital Spy, no ano da Copa no Brasil, a família amarela fará outra visita ao país do Futebol. A visita acontecerá no episódio “You Don’t Have to Live Like a Referee” (Você não precisa viver como um juiz), que mostrará Homer como juiz de futebol e sendo pressionado a manipular resultados.

Resta saber se a coisa pegar nas ruas para estes lados durante a Copa, se vão mostrar também.

Homer e Lisa Simpson no Rio de Janeiro
Homer e Lisa Simpson no Rio de Janeiro

Arquivado em: relax Marcados com as tags: Brasil, Copa do Mundo, Corinthians, futebol, marketing, Os Simpsons, televisão

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