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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

filmes

Galeria de Fotos: Cortejo das Artes – 21a Mostra de Cinema de Tiradentes (2018)

20 janeiro, 2018 por Celso Bessa

Desde o dia 19 está acontecendo a 21a edição da Mostra de Cinema de Tiradentes – 2018. Na programação — além de exibição de filmes, oficinas, debates e palestras — , acontece o Cortejo das Artes, um desfile de bloquinhos de carnaval, grupos de congados e outras formas de celebrar arte e cultura. É bem divertido.

Este ano fiz algumas fotos do cortejo para aplicativo Japu – Rotas das Vertentes. Confira abaixo ou no meu Flickr.

Cortejo das Artes, 21.a Mostra de Cinema de Tiradentes (2018)

Arquivado em: blog Marcados com as tags: aplicativo, arte, cinema, congado, Cortejo das Artes, Cultura, filmes, história, Japu, Japu - Rotas das Vertentes, Minas Gerais, Mostra de Cinema de Tiradentes, Tiradentes, turismo

I, Tonya – Margot Robbie em excelente atuação na cinebiografia de Tonya Harding

2 janeiro, 2018 por Celso Bessa

Comecei meu 2018 cinematográfico com o pé direito. Ontem assisti “I, Tonya“, uma cinebiografia  da patinadora Tonya Harding, e gostei bastante, especialmente da atuação da atriz australiana Margot Robbie (O Lobo de Wall Street, Esquadrão Suicida). O filme é bem bacana, intenso e divertido, apesar de de ser uma história bem dramática, que inclui crimes e muito abuso.

Contado a partir de um ponto de vista bem subjetivo (e não necessariamente fiel), o filme tem algumas sacadas visuais e narrativas legais, e a atriz Margot Robbie manda muito bem como Tonya Harding. Talentosíssima, Robbie transmite melancolia, felicidade, agressividade, doçura, força e fragilidade sem patinar em nenhum momento (trocadilho infame definitivamente intencional). O close da concentração dela, enquanto se maquia, em especial, é bem forte e simbólica.

Aliás, a atriz passou mais de 4 meses aprendendo a patinar no gelo e, na opinião deste leigo, é muito boa. As cenas de patinação não são apenas visualmente bem feitas, são importantes para a narrativa e desenvolvimento da personagem. Sem elas, ou se usassem uma duble de corpo de Margot Robbie para estas cenas, o filme perderia muito.

Mulher idosa com casaco de pele e um piriquito no ombro

O elenco secundário também não decepciona, contando com Sebastian Stan (Bucky/Winter Soldier nos filmes da Marvel) como o marido abusivo, a ótima Alisson Janney como a mãe também abusiva e Paul Walter Hauser fazendo um “guarda costas” mitomaníaco que cria um plano que coloca a carreira de Harding em risco.

Com tantas personagens abusivas ou atrapalhando sua vida, em alguns momentos fica-se com a impressão de que Tonya é uma vítima passiva das circunstâncias e de todos ao seu redor. Mas não é bem assim. Tonya sempre foi uma lutadora, uma “bad ass”, e venceu uma série de adversidades da vida para se tornar a melhor patinadora do mundo, representar os EUA em Olimpíadas e ainda se tornar uma boxeadora.

A subjetividade do filme (contado do ponto de vista da patinadora, como o próprio título e a narração deixam claro) apenas reflete comportamentos e conflitos que todos nós temos quando tempos somos obrigados a encarar o que fizemos na vida, muitas vezes negando nossa responsabilidade, distorcendo ou reinterpretando fatos como mecanismo de defesa. Quem nunca?

mulher de cabelo comprido, sentada numa cadeira

Há uns 15 anos digo que não discuto assuntos de fé: Futebol, Política, Religião e Auto-Imagem. Afinal, o que pode ser mais assunto de fé do que a forma como nos vemos e como enxergamos o mundo?

Ou como Tonya diz no Trailer: “Os que me odeiam sempre dizem: diga a verdade. Não existe este negócio de verdade. Cada um tem sua própria verdade.”

Quem sou eu para discordar?

* tradução livre de “The haters always says: Tonya, tell the truth. There is no such thing as truth. Everyone has their own truth”

  • I, Tonya está disponível em DVD/Blu-Ray e também para Streaming na Amazon

Cartaz: jovem patinadora contra uma parede, segurando seus patins (texto acima e ao lado)

Arquivado em: filmes e Séries Marcados com as tags: documentário, Esportes, filmes, Margot Robbie, Olimpíadas, patinação, psicologia, Tonya Harding, verdade

Diário dos Mortos (Diary of the Dead, George A. Romero, 2008) e pós-verdade

17 dezembro, 2017 por Celso Bessa

Diário dos Mortos (Diary of the Dead) é o quinto filme na Hexalogia dos Mortos de George A. Romero, o pai do gênero. Sempre gostei do tom pessoal dele e cada vez que revejo, torna-se cada vez mais relevante.

Tela de TV mostra carro em autoestrada e corpo ao lado, com os dizeres We are led to believe almost anything...
“Nós somos levados a crer em quase tudo…”

Todos os filmes de zumbi do Romero são carregados de sátira e comentários sociais, e Diário dos Mortos se mostra um comentário sobre a realidade intermediada por telas, bem como a pós-verdade, que talvez ainda não tivesse este nome quando o filme foi lançado.

“Se não está na gravado na câmera, é como se não tivesse acontecido. Certo?“

Trailer – Diário dos Mortos (Diary of the Dead)

Se você ainda não viu, sugiro que assista. Se já viu, vale a pena rever com outros olhos. Tem na Amazon americana, incluindo Streaming (clique aqui).

Arquivado em: filmes e Séries Marcados com as tags: Diário dos Mortos, Diary of the Dead, filmes, George A. Romero, Pós-verdade, sátira social, sociedade, zombies, Zumbis

Vídeo: O sofrimento de Danny e o homem vestido de urso

9 dezembro, 2017 por Celso Bessa

Acabei de assistir The Shining – Danny’s ordeal and the bear costumed man, uma análise sobre o filme O Iluminado. E o filme acaba de ficar mais perturbador.

Arquivado em: filmes e Séries Marcados com as tags: análises de filmes, filmes, horror, O Iluminado, pedofilia, Stanley Kubrick, Stephen King, terror, The Shining, violência

Jovens bolsomínions são os war boys de Mad Max – Fury Road

30 novembro, 2017 por Celso Bessa

Para mim, por exemplo, é claro que jovens bolsomínions são o equivalente brasileiro dos war boys de Immortan Joe em Mad Max – Fury Road: o mesmo fanatismo por um “salvador” carismático e cheio de testosterona, a reverência religiosa à potência (“V8!V8!V8!”) movida à testosterona, a disposição em dar a sua vida por uma causa e atingir a “imortalidade” através da violência, e — no fundo–, tentando encontrar um sentido para sua existência e deixar uma marca na história (“Witness me!”).

Jovens com cicatrizes, tatuagens e linfomas ajoelhandos e agitando os braços em ato de reverência religiosa

Não é por acaso que acho que o último Mad Max é um filme muito bom e um dos filmes mais importantes e emblemáticos deste século, especialmente dos últimos anos. Sua visão de um mundo totalitário é ficção apenas na superfície.


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Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: bolsomínions, Bolsonaro, fanatismo, filmes, Fury Road, Immortan Joe, Mad Max, Mad Max - Fury Road, obscurantismo, política, psicologia, séries, sociedade, sociologia, War Boys

Jeremy Saulnier (Green Room, Blue Ruin) vai dirigir True Detective – Temporada 3

28 outubro, 2017 por Celso Bessa

Jeremy Saulnier, meu diretor favorito atualmente, que fez o divertido (e gore!) Murder Party, o tenso e esperto Green Room e o ótimo Blue Ruin, vai dirigir a temporada 3 de True Detective.

Depois de uma excelente primeira temporada e uma fraquíssima segunda temporada, minha expectativa para terceira temporada da série criada por Nic Pizzolatto é grande, visto que Saulnier tem uma mão ótima para tensão e drama, dirige muito bem os atores e tem um ótimo senso de ritmo e terá Mahershala Ali, que ganhou Oscar de melhor ator coadjuvante em 2017 por Moonlight – Sob a luz do luar (Moonlight, 2016), como o protagonista.

site deadline hollywood com a manchete ‘True Detective’ Season 3 A Go At HBO, Premise Revealed, Jeremy Saulnier Joins Creator Nic Pizzolatto As Director

Será que é pedir demais por uma participação do Macon Blair, ator ótimo e carismático que aparece em todos os filmes de Saulnier e é um dos pontos altos Blue Ruin?

‘True Detective’ Season 3 A Go At HBO, Premise Revealed, Jeremy Saulnier Joins Creator Nic Pizzolatto As Director

HBO has officially greenlighted a third season of Nic Pizzolatto’s crime anthology series True Detective. The pickup was considered a formality after the network earlier this summer closed a deal with Oscar winner Mahershala Ali to star in the new installment, with the green light contingent on locking in a director. Jeremy Saulnier (The Green Room) has now been set as a Season 3 director alongside Pizzolatto who will make his directorial debut on the series.

Veja a notícia inteira no Deadline.com e aproveite para ver os filmes do Jeremy Saulnier, que estão disponíveis na Amazon:

  • Blue Ruin
  • Green Party

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