Optimistic Nihilism, vídeo do ótimo canal Kurzgesagt – In a Shell, no YouTube.
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Eliane Brum: “A reação diante do assassinato do carroceiro risca um limite no país sem limites”
“No Brasil em que um denunciado por corrupção segue ocupando a presidência e, para se manter no poder, rifa a Constituição e compra deputados com o dinheiro público que falta para o essencial; no Brasil em que a pauta não eleita avança numa velocidade antes nunca vista, mastigando direitos conquistados em décadas; no Brasil em que o maior líder popular da redemocratização foi condenado pela Lava Jato e seu partido se recusa a fazer autocrítica, porque acha que não deve nenhuma explicação à população sobre o fato de ter se corrompido no poder; no Brasil em que tudo isso acontece e a maioria prefere dormir no sofá (enquanto ainda o tem) a ocupar as ruas para lutar pelos seus direitos… algo transformador finalmente aconteceu.
Na quarta-feira, 12 de julho, às 18h, o catador de material reciclável Ricardo Silva Nascimento, de 39 anos, negro, foi executado com pelo menos dois tiros na altura do peito por um policial militar branco, de 24 anos. Ricardo tinha um pedaço de pau na mão. O PM teria mandado que baixasse, e ele não baixou. Em vez de ser imobilizado, foi assassinado. Este é o cotidiano das periferias do Brasil, determinado pelo braço armado do Estado, com a conivência da população que naturalizou o genocídio dos pobres e negros. Qual era a diferença?
Ricardo foi assassinado pela PM no bairro de classe média de Pinheiros, em São Paulo. Foi assassinado diante de moradores desacostumados com a barbárie corriqueira nas favelas. Era gente que passeava com seu cachorro, que entrava no supermercado Pão de Açúcar, que chegava ou saía de casa vinda do trabalho ou do consultório, ou indo para a yoga, a academia, encontrar um amigo. Era gente que não está acostumada a testemunhar uma execução cometida por um agente público.”
Trechinho do ótimo texto da Eliane Brum no El País
Reinaldo Azevedo, Moro, Lula e a linhas limítrofes da civilidade
“… O que constrói um país, para o bem ou para o mal, são os métodos, os meios, com que se vai fazer uma coisa ou outra.”
Vídeo: o alto custo de estacionamento grátis
Vídeo da VOX sobre planejamento urbano.
Whitewashing: como as artes e o entretenimento constróem uma narrativa “branca”
Whitewashing (“substituir, na industria cinematográfica, personagens fictícios ou históricos, de etnia estrangeira, por atores norte-americanos ou de cor branca” como diz na Wikipedia) é, ao lado da ideia de apropriação cultural, um tema cercado de polêmica.
Independente da sua postura em relação à discussão sobre o Whitewashing, é importante entender os fenômenos sociais e acontecimentos históricos relativos ao tema e como as narrativas artísticas e do entretenimento ajudam a moldar a história e reforçar estes fenômenos sociais.
Whitewashing: dois exemplos nas artes e no entretenimento
Ontem esbarrei em dois exemplos que acho bem emblemáticos, ambos em inglês.

- a transformação da primeira esposa de Johnny Cash, Vivian Liberto (ou, como era mais conhecida, Vivian Cash), de negra para branca na cinebiografia com Joaquin Phoenix, Reese Whiterspoon e Ginnifer Goodwin. Ainda pior pois toca também numa cultura machista e o fato de Vivian ser negra é extremamente relevante, justamente por que o racismo é ainda maior na cultura e época em que Vivian e Johnny eram casados
Leia em Black is an Invisible Color no blog Monkey Wrenching.
- como a brancura do mármore ajudou a apagar a importância de o etnias não-europeias da história ocidental. Embora este me pareça menos intencional que o primeiro, também serve para lembrar que é preciso um forte senso crítico ao interpretar os elementos históricos.
Leia em Marble helped scholars whitewash ancient history na Vice americana (o vídeo segue abaixo)
Marble helped scholars whitewash ancient history
is_tree conditional extended: finding WordPress child/grandchild pages by ID or slug
WordPress has some handy conditional functions (conditional tags as stated on WP Developers Theme Handbook), such as is_post, is_home and is_page. Unfortunatelly, is_page doesn’t find child and grandchild pages.
Luckily, if you search for help around the interwebz you will find is_tree
, a function that finds child and grandchild pages. It’s even mentioned on Developer Handbook, which makes me wonder why is not in WP core yet.
is_tree conditional – extended version
For a while, I’ve been using is_tree conditional in a extended version which allows the use of page slugs, and not only IDs. It’s available on Github.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 | /** * is_tree extended function. * * Extends the typical is_tree function -- as found in WordPress Theme Handbook ( https://developer.wordpress.org/themes/basics/conditional-tags/ ) and CSS Tricks ( https://css-tricks.com/snippets/wordpress/if-page-is-parent-or-child/ ) -- and allows it to find if a page is child or grandchild of another page by it's slug * * @access public * @author Celso Bessa <celso.bessa@2aces.com.br> * @see https://celsobessa.com.br/2017/07/17/is-tree-conditional-extended/ * @param mixed $page * @param bool $use_slug if set to true, (default: false) * @return bool true if a page is child or grandchild of another page */ function is_tree( $page_id, $use_slug = false ) { if ( $use_slug === true && !is_string( $page_id ) ) { return false; } else if ( $use_slug !== true && !is_int( $page_id ) ) { return false; } if ( $use_slug === true ) { $page_data = get_page_by_path( $page_id ); if ( null === $page_data ) { return false; } $page_id = $page_data->ID; } global $post; // load details about this page if( is_page( $page_id ) ) { return true; // we're at the page or at a sub page } $anc = get_post_ancestors( $post->ID ); foreach ( $anc as $ancestor ) { if( is_page() && $ancestor == $page_id ) { return true; } } return false; // we're elsewhere }; |
Hope it helps.
Fantástico e assustador: a guerra digital entre Rússia e EUA e as eleições americanas
Artigo interessantíssimo da TIME sobre como a Rússia usa as redes sociais e outras mídias digitais para influenciar a opinião pública americana. Em inglês:
http://time.com/4783932/inside-russia-social-media-war-america/
Web -> UI -> UX – > product -> experience
Só li verdades no tweet do Jim Callender:
2005: I'm a web designer
2009: I'm a UI designer
2011: I'm a UX designer
2014: I'm a product designer
2021: I'm an experience sommelier— Jim Callender (@JimCallender) July 13, 2017
Em imagem, caso o tweet acima não carregue:
