Desenhado e animado pelo querido Mauri Helme.
Com o novo captcha, o Google vai saber ainda mais sobre você
O novo REcaptcha do Google, aquele desafio que mostra palavras ou placas de residências na hora de responder formulário (e ajudar a evitar spam), vai permitir à empresa saber ainda mais sobre você com sua ajuda.
Antes, cada vez que você respondia o desafio, ensinava ao Google o que estava escrito num trecho de livros que ele digitalizou ou o número de uma residência no Google Earth ou Google Maps.
Agora serão apresentadas a perguntas aparentemente banais para o usuário, como cor preferida. E como incentivam o usuário a ter conta no Gmail e ficar logado no sistema, terão esta informação associada a seu perfil no Google, podendo analisar cada vez mais não só seus hábitos de navegação, mas, potencialmente, saber até a cor e modelo de calcinha ou cueca que você prefere.
Veja em ação:
fonte: blog de segurança do Google (em inglês)
Um alienígena safado e 5 músicas nos confins do universo
Um extraterrestre me encontrou numa praia e me convidou para conhecer os mistérios do universo. Perguntei “posso levar alguém ou alguma coisa daqui?”. E ele respondeu que eu poderia levar 5 músicas, e apenas 5 músicas, para os confins do universo.
Passei a lista para ele, que gravou num aparelhinho e se mandou, rindo de mim.
- Nina Simone – Sinnerman, a música que mais se aproxima da perfeição
- Asian Dub Foundation – Scaling New Heights, pois no fim tudo vai ficar bem e já consegui entender mistérios do universo ouvindo esta música
- O Rappa – Tribunal de Rua, pois o mundo é bacana, mas a vida é muito difícil
- Tears for Fears – Sowing The Seeds of Love, para lembrar de uma pessoa que amo
- Concerto para Harpa e Notebook – Valsinha, para lembrar o que é o amor
An alien scoundrel and 5 songs to the fringes of the universe
An alien, an extraterrestrial, found me in a beach and invited me to learn all the mysteries of the universe. I asked “can i take something or someone from here?”. He said i could take 5 songs, and only 5 songs, to the fringes of the universe.
I gave him the list, he downloaded and recorded the songs and left, laughing at me.
- Nina Simone – Sinnerman, the only song which touched perfection
- Asian Dub Foundation – Scaling New Heights, because everything is gonna be alright and once i could understand all the mysteries of the universe listening to it
- O Rappa – Tribunal de Rua, because the world is cool, but life is hard
- Tears for Fears – Sowing The Seeds of Love, to remember someone i love very much
- Concerto para Harpa e Notebook – Valsinha, to remember what love is
Vídeo: Reunião de Condomínio (comercial Tigre)
Eu sou meio arredio (chato mesmo) à publicidade. Nos últimos 10 anos, pelo menos, não teve um filme publicitário que eu tivesse realmente gostado. Mas ontem, me rendi a este da Tigre, mostrando um quebra-pau na reunião de condomínio.
Saudade, de Almeida Júnior
Ao contrário da lenda, saudade não é uma palavra específica da língua portuguesa. Em alemão, por exemplo, temos “Sehnsucht”, que é perfeita para a maioria das situações onde usamos saudade. Seja como for, o sentimento é universal e creio que não há imagem que sintetize melhor o que é saudade do que esta pintura de Almeida Júnior.
Diz a lenda que o termo foi cunhado na época dos Descobrimentos portugueses e do Brasil colônia, quando esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim “solitáte”, solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana.
PS: Se é verdade que o termo Saudade está ligada às navegações, então, é razoável supor que com a colonização do espaço cada vez mais próxima, o mundo está próximo a adotar a palavra em massa.
Vídeo: por quê se recusar a falar com a polícia (em inglês)
Lida com a legislação e sistema legal americanos, mas é fascinante assim mesmo.
(em inglês)
Link: talvez o vegetarianismo seja mais danoso aos animais
Tirando os fatos que o blog I Fucking Love Science é reconhecidamente anti-vegetarianismo (ainda que venha disfarçando isto) e o título é tendencioso e agressivo, o artigo “Ordering The Vegetarian Meal? There’s More Animal Blood On Your Hands” levanta questionamentos interessantes e debate a possibilidade do vegetarianismo ser pior para os animais que uma dieta onívora.
Talvez a decisão entre uma dieta vegetariana ou onívora por motivos éticos não deva ser algo preto X branco e precisa ser pesada com muito cuidado dependendo do ecossistema de cada região do planeta.
Leia, em inglês, no blog: http://www.iflscience.com/plants-and-animals/ordering-vegetarian-meal-there-s-more-animal-blood-your-hands
Link: Você não é seu histórico do navegador
Um desenvolvedor pediu a 10 profissionais que traçasse um perfil dele baseado apenas no histórico de publicidade do navegador dele, coletadas através do aplicativo Floodwatch. O resultado é fascinante.
Leia, em inglês, em https://medium.com/backchannel/you-are-not-your-browser-history-cdff623a3b24
Via @Liliane Ferrari