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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

psicologia

What Remains of Edith Finch – Videogames como arte terapia

28 junho, 2019 por Celso Bessa

What Remains of Edith Finch é um jogo para Playstation 4 (e Xbox One e Steam) lindo e evidencia o potencial de videogames para lidar com questões profundas, como ferramenta terapêutica e como veículo para empatia e amadurecimento. E de quebra aponta caminhos interessantes para narrativas artísticas, borrando fronteiras entre cinema, literatura e jogo.

Seu personagem no jogo visita a bizarra, onírica e deserta casa da família, e reconstitui a trágica e curiosa história de seus antepassado, onde o que é

Trailer – What Remains of Edith Finch para Playstation 4

Não sou psicólogo, psicoterapeuta e nada, mas acho que este tipo de jogo pode ser ótimo para terapias e análises. No caso de What Remains of Edit Finch me fez pensar muito sobre luto, saudade e família, entre outros assuntos. Tem um nível que acho lida com distúrbio mental que é fascinante, trágico, mas belíssimo.

Galeria de Imagens – What Remains of Edith Finch

Lindo. Chorei para caramba em vários momentos.

  • Site Oficial
  • Na Playstation Store
  • Na Steam
  • Wikipedia

Arquivado em: arte Marcados com as tags: arte, filosofia, jogos, luto, narrativa, Playstation, PS4, psicologia, Storytelling, videogames, What Remains of Edith Finch

I, Tonya – Margot Robbie em excelente atuação na cinebiografia de Tonya Harding

2 janeiro, 2018 por Celso Bessa

Comecei meu 2018 cinematográfico com o pé direito. Ontem assisti “I, Tonya“, uma cinebiografia  da patinadora Tonya Harding, e gostei bastante, especialmente da atuação da atriz australiana Margot Robbie (O Lobo de Wall Street, Esquadrão Suicida). O filme é bem bacana, intenso e divertido, apesar de de ser uma história bem dramática, que inclui crimes e muito abuso.

Contado a partir de um ponto de vista bem subjetivo (e não necessariamente fiel), o filme tem algumas sacadas visuais e narrativas legais, e a atriz Margot Robbie manda muito bem como Tonya Harding. Talentosíssima, Robbie transmite melancolia, felicidade, agressividade, doçura, força e fragilidade sem patinar em nenhum momento (trocadilho infame definitivamente intencional). O close da concentração dela, enquanto se maquia, em especial, é bem forte e simbólica.

Aliás, a atriz passou mais de 4 meses aprendendo a patinar no gelo e, na opinião deste leigo, é muito boa. As cenas de patinação não são apenas visualmente bem feitas, são importantes para a narrativa e desenvolvimento da personagem. Sem elas, ou se usassem uma duble de corpo de Margot Robbie para estas cenas, o filme perderia muito.

Mulher idosa com casaco de pele e um piriquito no ombro

O elenco secundário também não decepciona, contando com Sebastian Stan (Bucky/Winter Soldier nos filmes da Marvel) como o marido abusivo, a ótima Alisson Janney como a mãe também abusiva e Paul Walter Hauser fazendo um “guarda costas” mitomaníaco que cria um plano que coloca a carreira de Harding em risco.

Com tantas personagens abusivas ou atrapalhando sua vida, em alguns momentos fica-se com a impressão de que Tonya é uma vítima passiva das circunstâncias e de todos ao seu redor. Mas não é bem assim. Tonya sempre foi uma lutadora, uma “bad ass”, e venceu uma série de adversidades da vida para se tornar a melhor patinadora do mundo, representar os EUA em Olimpíadas e ainda se tornar uma boxeadora.

A subjetividade do filme (contado do ponto de vista da patinadora, como o próprio título e a narração deixam claro) apenas reflete comportamentos e conflitos que todos nós temos quando tempos somos obrigados a encarar o que fizemos na vida, muitas vezes negando nossa responsabilidade, distorcendo ou reinterpretando fatos como mecanismo de defesa. Quem nunca?

mulher de cabelo comprido, sentada numa cadeira

Há uns 15 anos digo que não discuto assuntos de fé: Futebol, Política, Religião e Auto-Imagem. Afinal, o que pode ser mais assunto de fé do que a forma como nos vemos e como enxergamos o mundo?

Ou como Tonya diz no Trailer: “Os que me odeiam sempre dizem: diga a verdade. Não existe este negócio de verdade. Cada um tem sua própria verdade.”

Quem sou eu para discordar?

* tradução livre de “The haters always says: Tonya, tell the truth. There is no such thing as truth. Everyone has their own truth”

  • I, Tonya está disponível em DVD/Blu-Ray e também para Streaming na Amazon

Cartaz: jovem patinadora contra uma parede, segurando seus patins (texto acima e ao lado)

Arquivado em: filmes e Séries Marcados com as tags: documentário, Esportes, filmes, Margot Robbie, Olimpíadas, patinação, psicologia, Tonya Harding, verdade

Jovens bolsomínions são os war boys de Mad Max – Fury Road

30 novembro, 2017 por Celso Bessa

Para mim, por exemplo, é claro que jovens bolsomínions são o equivalente brasileiro dos war boys de Immortan Joe em Mad Max – Fury Road: o mesmo fanatismo por um “salvador” carismático e cheio de testosterona, a reverência religiosa à potência (“V8!V8!V8!”) movida à testosterona, a disposição em dar a sua vida por uma causa e atingir a “imortalidade” através da violência, e — no fundo–, tentando encontrar um sentido para sua existência e deixar uma marca na história (“Witness me!”).

Jovens com cicatrizes, tatuagens e linfomas ajoelhandos e agitando os braços em ato de reverência religiosa

Não é por acaso que acho que o último Mad Max é um filme muito bom e um dos filmes mais importantes e emblemáticos deste século, especialmente dos últimos anos. Sua visão de um mundo totalitário é ficção apenas na superfície.


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Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: bolsomínions, Bolsonaro, fanatismo, filmes, Fury Road, Immortan Joe, Mad Max, Mad Max - Fury Road, obscurantismo, política, psicologia, séries, sociedade, sociologia, War Boys

Link: Valley of Uncanny

12 maio, 2015 por Celso Bessa

Valley of Uncanny, quando os seres humanos se incomodam com cópias muito realistas de seres humanos como bonecos de cera, humanos em computação gráfica, aquelas bonecas sexies ultra-realistas, etc. Em inglês:

http://www.livescience.com/16600-cgi-humans-creepy-scientists.html

Arquivado em: blog Marcados com as tags: efeitos especiais, psicologia, valley of uncanny

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