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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

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I, Tonya – Margot Robbie em excelente atuação na cinebiografia de Tonya Harding

2 janeiro, 2018 por Celso Bessa

mulher de cabelo comprido, sentada numa cadeira

Comecei meu 2018 cinematográfico com o pé direito. Ontem assisti “I, Tonya“, uma cinebiografia  da patinadora Tonya Harding, e gostei bastante, especialmente da atuação da atriz australiana Margot Robbie (O Lobo de Wall Street, Esquadrão Suicida). O filme é bem bacana, intenso e divertido, apesar de de ser uma história bem dramática, que inclui crimes e muito abuso.

Contado a partir de um ponto de vista bem subjetivo (e não necessariamente fiel), o filme tem algumas sacadas visuais e narrativas legais, e a atriz Margot Robbie manda muito bem como Tonya Harding. Talentosíssima, Robbie transmite melancolia, felicidade, agressividade, doçura, força e fragilidade sem patinar em nenhum momento (trocadilho infame definitivamente intencional). O close da concentração dela, enquanto se maquia, em especial, é bem forte e simbólica.

Aliás, a atriz passou mais de 4 meses aprendendo a patinar no gelo e, na opinião deste leigo, é muito boa. As cenas de patinação não são apenas visualmente bem feitas, são importantes para a narrativa e desenvolvimento da personagem. Sem elas, ou se usassem uma duble de corpo de Margot Robbie para estas cenas, o filme perderia muito.

Mulher idosa com casaco de pele e um piriquito no ombro

O elenco secundário também não decepciona, contando com Sebastian Stan (Bucky/Winter Soldier nos filmes da Marvel) como o marido abusivo, a ótima Alisson Janney como a mãe também abusiva e Paul Walter Hauser fazendo um “guarda costas” mitomaníaco que cria um plano que coloca a carreira de Harding em risco.

Com tantas personagens abusivas ou atrapalhando sua vida, em alguns momentos fica-se com a impressão de que Tonya é uma vítima passiva das circunstâncias e de todos ao seu redor. Mas não é bem assim. Tonya sempre foi uma lutadora, uma “bad ass”, e venceu uma série de adversidades da vida para se tornar a melhor patinadora do mundo, representar os EUA em Olimpíadas e ainda se tornar uma boxeadora.

A subjetividade do filme (contado do ponto de vista da patinadora, como o próprio título e a narração deixam claro) apenas reflete comportamentos e conflitos que todos nós temos quando tempos somos obrigados a encarar o que fizemos na vida, muitas vezes negando nossa responsabilidade, distorcendo ou reinterpretando fatos como mecanismo de defesa. Quem nunca?

mulher de cabelo comprido, sentada numa cadeira

Há uns 15 anos digo que não discuto assuntos de fé: Futebol, Política, Religião e Auto-Imagem. Afinal, o que pode ser mais assunto de fé do que a forma como nos vemos e como enxergamos o mundo?

Ou como Tonya diz no Trailer: “Os que me odeiam sempre dizem: diga a verdade. Não existe este negócio de verdade. Cada um tem sua própria verdade.”

Quem sou eu para discordar?

* tradução livre de “The haters always says: Tonya, tell the truth. There is no such thing as truth. Everyone has their own truth”

  • I, Tonya está disponível em DVD/Blu-Ray e também para Streaming na Amazon

Cartaz: jovem patinadora contra uma parede, segurando seus patins (texto acima e ao lado)

Arquivado em: filmes e Séries Marcados com as tags: documentário, Esportes, filmes, Margot Robbie, Olimpíadas, patinação, psicologia, Tonya Harding, verdade

Sobre Celso Bessa

Prefiro construir pontes à muros. Cidadão, desenvolvedor,Media Democracy Fund fellowship alumni e fundador da WoWPerations.

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