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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

arte

Link: O corpo não pornográfico existe

3 outubro, 2017 por Celso Bessa

“O corpo não pornográfico existe“, um ótimo texto de Ivana Bentes na Revista Cult. Segue um trecho, mas recomendo a leitura do texto inteiro no site da revista.

O corpo não pornográfico existe

A onda de histeria coletiva produzido pelos movimentos conservadores começa a ter um padrão que se repete e está diretamente relacionada a uma lente de aumento e distorção colocada sobre fatos que durante décadas não tiveram qualquer visibilidade e nem produziram polêmicas. Pelo menos no Brasil, a nudez pública, apresentada inúmeras vezes nas últimas Bienais de Arte, exposições e centro culturais, não “chocaram” ninguém. Ou não obtiveram a repercussão que hoje se produz com o uso das redes sociais.

As “blitz” morais seguem os mesmos tipos de estratégias utilizadas para constranger professores e estudantes em campanhas como o “Escola Sem Partido”. Focam não mais apenas nos processo de corrupção no campo da política, mas também no que seria a “corrupção do caráter”, algo muito próximo do pensamento religioso que fala no pecado por “pensamentos, palavras, atos e omissões” numa espécie de cruzada nacional pela moral e bons costumes que reedita a TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade) em versão pós-memética e digital.

As operações são capitaneadas pelo MBL (Movimento Brasil Livre) a partir de resultados bem sucedidos de viralização de versões e leituras intencionalmente deturpadas para produzir indignação, comoção e criminalização. Trata-se do “senso comum” manipulado como arma política para produzir fascismos!

O MBL está se especializando em produzir escândalos a partir do imaginário do medo. Medo do estupro, medo da pedofilia, medo da pornografia, medo da nudez, medo do corpo de um homem nu e medo de “expor” crianças a situações de violação. Medos reais e concretos que, amplificados, alimentam uma demanda conservadora por censura, repressão e criminalização dos comportamentos.

Quem são os inimigos a destruir?

Os grupos conservadores encontraram um filão: a arte contemporânea, em que obras que tratam ou expõe nudez, problematizam a vergonha e a negação do corpo, rompem com o senso comum e fazem avançar nossa percepção são alvos de acusações “fora de lugar”. Uma cena de sexo em uma tela vira pornografia, a representação de aspectos da sexualidade humana se torna “perversão”.

“Todas essas constatações nos fazem presumir que a intenção dos movimentos de esquerda é, de no futuro próximo, pretenderem o fim do crime de pedofilia e liberarem o sexo entre adulto e crianças”, afirmou de forma alucinatória e alarmista o advogado Pierre Lourenço, convocado pelo MBL para dar respaldo “jurídico” às acusações de pedofilia e pornografia na performance do artista Wagner Schwartz. […]

Íntegra na Revista Cult, em https://revistacult.uol.com.br/home/ivana-bentes-o-corpo-nao-pornografico-existe/

 

Site da Revista Cult

Arquivado em: arte Marcados com as tags: arte, autoristarismo, censura, conservadorismo, MAM, MBL, Movimento Boçais Livres, Queermuseu, sociedade

Vera Holtz é A artista contemporânea

19 setembro, 2017 por Celso Bessa

Na minha imodesta e ignorante opinião, Vera Holtz é A artista contemporânea. Das/os poucas/os artistas que dominam internet como meio de expressão por si só. Seus vídeos e fotos não são apenas vídeos, fotos ou performances (*), é algo holístico.
 
Vera empresta recursos de todas estas disciplinas, e também da literatura, da “performance” e do teatro, mas usa a internet, e o tipo de interação e exposição das redes sociais digitais como peças fundamentais do seu discurso, sua linguagem. 
Costumava achar uma pena que não estivessem seus vídeos no YouTube, mas hoje entendo que o Facebook, incluindo os comentários e toda a interface da rede social, é o palco (ou tela) ideal para a arte dela. 
 
* Vera Holtz > > > > > > > Marina Abramovic

Vera Holtz no Facebook – Galeria de Fotos e Vídeo

Fotos

Vídeos

https://www.facebook.com/veraholtzoficial/videos/1470004413068989/
https://www.facebook.com/veraholtzoficial/videos/953149751421127/
https://www.facebook.com/veraholtzoficial/videos/955736024495833/
https://www.facebook.com/veraholtzoficial/videos/1165813800154720/

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Whitewashing: como as artes e o entretenimento constróem uma narrativa “branca”

19 julho, 2017 por Celso Bessa

Whitewashing (“substituir, na industria cinematográfica, personagens fictícios ou históricos, de etnia estrangeira, por atores norte-americanos ou de cor branca” como diz na Wikipedia) é, ao lado da ideia de apropriação cultural, um tema cercado de polêmica.

Independente da sua postura em relação à discussão sobre o Whitewashing, é importante entender os fenômenos sociais e acontecimentos históricos relativos ao tema e como as narrativas artísticas e do entretenimento ajudam a moldar a história e reforçar estes fenômenos sociais.

Whitewashing: dois exemplos nas artes e no entretenimento

Ontem esbarrei em dois exemplos que acho bem emblemáticos, ambos em inglês.

duas fotos sobreposta: uma mulher negra e um rapaz branco, e na segunda, uma mulher branca
Vivian Liberto, negra, versus uma Vivian Cash branca, reprodução do site Monkey wrenching
  • a transformação da primeira esposa de Johnny Cash, Vivian Liberto (ou, como era mais conhecida, Vivian Cash), de negra para branca na cinebiografia com Joaquin Phoenix, Reese Whiterspoon e Ginnifer Goodwin. Ainda pior pois toca também numa cultura machista e o fato de Vivian ser negra é extremamente relevante, justamente por que o racismo é ainda maior na cultura e época em que Vivian e Johnny eram casados
    Leia em Black is an Invisible Color no blog Monkey Wrenching.

 

  • como a brancura do mármore ajudou a apagar a importância de o etnias não-europeias da história ocidental. Embora este me pareça menos intencional que o primeiro, também serve para lembrar que é preciso um forte senso crítico ao interpretar os elementos históricos.
    Leia em Marble helped scholars whitewash ancient history na Vice americana (o vídeo segue abaixo)

Marble helped scholars whitewash ancient history

Arquivado em: arte

Bumping the Lamp: Uma Cilada para Roger Rabbit como inspiração para a grandeza

15 maio, 2017 por Celso Bessa

“Mas são estas sutilezas técnicas e a dedicação pela criação que realmente inspiram novos artistas. E isto é algo para ser admirado. Então, no seu trabalho, sempre aproveite a chance para ‘trombar na lâmpada’, por quê alguém por aí vai notar.”

Tradução livre de trecho da análise de Uma Cilada para Roger Rabbit (Roger Rabbit, 1988, Robert Zemeckis) feita pelo kaptainkristian.

Assista o vídeo abaixo, entenda o que é o “bumping the lamp” e aplique em tudo o que fizer na sua vida.

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20a Mostra de Cinema de Tiradentes – Oficinas

18 dezembro, 2016 por Celso Bessa

Em Janeiro, aqui em Tiradentes, tem a 20. Mostra de Cinema, que sempre é legal. Nesta edição, as atrizes Leandra Leal e Helena Ignez são as homenageadas.

Helena Ignez, homenageada da 20.a mostra de Cinema de Tiradentes, em foto de Leo Laro / Universo Produção
Leandra Leal em foto de Leo Laro / Universo Produção
Leandra Leal em foto de Leo Laro / Universo Produção
Helena Ignez em Tiradentes, em foto de Leo Laro / Universo Produção
Helena Ignez em Tiradentes, em foto de Leo Laro / Universo Produção

Quem acompanha o blog já percebeu que adoro cinema. Pois desta vez, além de ver filmes, pretendo fazer uma das oficinas. Ando com algumas idéias para audiovisual e quero ver se finalmente começo a colocar algo em prática.

  • Assistência de Direção
    Instrutor(a): Marcelo Caetano – SP
  • Direção de atuação para cinema
    Instrutor(a): Ricardo Alves Jr. – SP
  • GIF Lumiére – Mostra Tiradentes 20 anos
  • Instrutor(a): Henrique Kopke – MG
  • Noções básicas de montagem e edição
    Instrutor(a): Daniel Brandi do Couto –
  • Realização em Curta Digital
    Instrutor(a): Luiz Carlos Lacerda – RJ

Oficinas de fotografia e cinema – infanto-juvenil

  • Animadíneos – Stop Motion
    Instrutor(a): Henrique Kopke – MG
  • Trilha Sonora Aplicada
    Instrutor(a): Márcio Brant e Felipe Fantoni – MG
  • Cinema, artes plásticas e meio ambiente
    Instrutor(a): Daniella Penna – MG
  • Por Trás da Câmera
    Instrutor(a): Anna Rosaura Trancoso e Bete Bullara – RJ
  • Pinhole: Fotografia sem câmera
    Instrutor(a): Bete Bullara – Cineduc – RJ

Fonte: site d’A Pousadium, uma pousada gosta no centro histórico.

Se você, leitor do blog, vier para a mostra, dê um toque para tomarmos um café ou uma cerveja.

Site da Mostra de Cinema de Tiradentes

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Tulip: What the heck is going on?

12 novembro, 2016 por Celso Bessa

Estou definitivamente apaixonado pela Tulip, de Preacher. Ruth Negga consegue fazer uma personagem doce, carismática, irritante e bad ass ao mesmo tempo. E a dinâmica dela  com Jesse Custer é perfeita, o que talvez seja explicado pelo fato de além de muito talentosos, os dois atores são casados.

What the heck is going on?
What the heck is going on?

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