Artigo interessantíssimo da TIME sobre como a Rússia usa as redes sociais e outras mídias digitais para influenciar a opinião pública americana. Em inglês:
http://time.com/4783932/inside-russia-social-media-war-america/
Prefiro construir pontes a muros
por Celso Bessa
Artigo interessantíssimo da TIME sobre como a Rússia usa as redes sociais e outras mídias digitais para influenciar a opinião pública americana. Em inglês:
http://time.com/4783932/inside-russia-social-media-war-america/
por Celso Bessa
Uma brecha de segurança no WhatsApp foi divulgada nos últimos dias, dando mais combustível aos críticos do Facebook e suas políticas de segurança, privacidade e formas colaboração com a lei.
Não sou especialista em segurança, mas pela descrição da brecha,não me parece algo acidental: o aplicativo pode modificar as chaves de segurança de usuários offline e, no meio do processo, ter acesso à mensagens.
Abaixo destaco um trecho do artigo “WhatsApp vulnerability allows snooping on encrypted messages“, de Manisha Ganguly no The Guardian, em inglês. Recomendo a leitura do artigo inteiro no site do jornal.
“However, WhatsApp has the ability to force the generation of new encryption keys for offline users, unbeknown to the sender and recipient of the messages, and to make the sender re-encrypt messages with new keys and send them again for any messages that have not been marked as delivered.
The recipient is not made aware of this change in encryption, while the sender is only notified if they have opted-in to encryption warnings in settings, and only after the messages have been re-sent. This re-encryption and rebroadcasting effectively allows WhatsApp to intercept and read users’ messages.”
Com esta nova descoberta, fica claro que é puro caô o argumento dos advogados da empresa no Brasil usam para negar pedidos da Justiça Brasileiro de acesso a informações e conversas de usuários, de que o Facebook não tem acesso às estas conversas de usuários.
O outro argumento é negarem a propriedade do Instagram e WhatsApp e que, portanto, não podem responder pelos dois apps e nem dar informações. Algo que é obviamente caô.
Pessoalmente, sou terminantemente a favor de apps e sites implementarem medidas fortes e reais para preservar a privacidade e segurança dos usuários, inclusive do Estado. Mas, no caso do Facebook, fica cada vez mais claro que não se trata de preocupação com liberdade civil.
por Celso Bessa
Digam lá se não dá medo de algumas coisas como algoritmos, sincronicidade e outras outras coisas assustadoras.
Estava vendo os fantásticos vídeos para o álbum Further, do Chemical Brothers, no YouTube e o Facebook, na mesma hora, resolve colocar no meu feed um imagem posta por um amigo 14 horas antes que lembra muito o vídeo. Confira abaixo.
https://i.imgsafe.org/6ed24df.gif
O gif com a animação “Gestalt” cheio de pontilhados
O vídeo com todos as animações de Further
por Celso Bessa
Dia destes foi o Facebook se comprometendo a informar quando hackers governamentais acessam sua conta. Hoje, é um vídeo do Google (logo abaixo) sobre governos criando leis exigindo que empresas de tecnologia permitam meios para que estes governos espionem de cidadãos.
EUA, Reino Unido e França são alguns do que se movimentam intensamente nesta direção. Muito preocupante.
por Celso Bessa
Acabou de chegar no email: já estão disponíveis vários vídeos da Conferência Web.br 2015 de Setembro, que teve o tema Re-descentralização da Web, organizada pelo W3C Brasil e CEWEB.br. Não são todas as que estão no canal ainda, mas recomendo que assistam, seja você um profissional técnico da web ou um cidadão preocupado com o futuro da web e o impacto na sociedade (em especial privacidade e liberdade) no presente e no futuro próximo.
Foram dois dias de palestras e debates ligados o tema central (dados abertos, transparência, acessibilidade, padrões e práticas de tecnologia, etc). E muitas delas lidam mais com política, economia e as relações sociais do que com tecnologia.
Aliás, das palestras que mais gostei de assistir durante o evento, 3 delas tocavam esta faceta sociopolítica. Afinal, a tecnologia é apenas uma ferramenta e são os usos e propósito no uso da ferramenta que importam.
“Tecnologia à parte, também precisamos nos preocupar com regulações e regras. O problema aqui é que são grupos poderosos que vão decidir quem tem acesso à privacidade e segurança e quem não. E o próximo bilhão de usuários da web não terão uma carta de direitos, uma magna carta, eles não vão ter as leis e regulamentos para protegê-los. Então como podemos ajudá-los, como podemos garantir que a web continue aberta e amigável à privacidade para todos”.
(Andrei Sambra)
Recomendo em especial a conversa de abertura sobre descentralização e as relações de poder com Andrei Sambra (primeira abaixo) e a Dados na Web com Phil Archer (um excelente debatedor) e Deirdre Lee (a segunda abaixo e número 13 da lista no YouTube) que, apesar de abordar mais assuntos técnicos, analisam alguns bons usos sociais e comerciais de dados abertos na web que podem inspirar novas ferramentas e serviços, aumentar a transparência governamental e dificultar corrupção.
PS: As fotos que fiz do evento são disponíveis em Creative Commons, mas para usá-las, é preciso autorização de uso de imagem das pessoas nas imagens
por Celso Bessa
Se tem uma coisa que me incomoda são os “jardins cercados” (Walled Gardens). Embora como empreendedor de internet eu veja um certo valor em plataformas ou ecossistemas fechados, como usuário , embora não possa negar a conveniência em usar plataformas como Apple/iCloud, Facebook, Google/Android, etc, eu desgosto.
Em relação à Apple, decidi por criar uns novos buracos no iMuro e dei tchau ao iTunes, iCloud, instalando o tocador de música Vox, que faz sync de iPod com a biblioteca iTunes, e ainda dá suporte a mais formatos de áudio, como .ogg, ao Soundcloud (você pode ouvir músicas e listas de lá) e ao last.fm. E como cerejas do bolo, tem visual bacana e discreto e é BEM mais leve que o iTunes.
Vale o download: http://coppertino.com/vox/mac
PS: que tal saber mais sobre as tendêncisa da web participando da conferência Web.br, dias 22 e 23 de Setembro em São Paulo?
por Celso Bessa
Facebook atualiza e explica seus Padrões da Comunidade no que diz respeito a banir conteúdos. Video e textos em inglês:
https://vimeo.com/122138817
via @TheNextWeb
por Celso Bessa
A dica de hoje é para o público feminino.
O mercado de trabalho, que está diminuindo bastante, foi invadido pelas mulheres, mostrando cada vez mais que só não alcançam altos cargos por causa de machismo ou pura idiotice.
Alguns consultores recebem, constantemente, questionamentos sobre apresentação feminina e trazem dicas que acham de grande importância. E são, já que boa parte do mundo é sexista e idiota. Mas vamos à minha dica:
Evite empresas que se preocupam com cabelos molhados. SEMPRE!
Se acham e se preocupam que os cabelos molhados passam uma mensagem de que você passou a noite no motel, atiçando assim os hormônios do público masculino (que nunca passou a noite num motel) e que você denegre sua imagem, constantemente associando à promiscuidade, evite a empresa. Liga o foda-se. Ou são dinossauros que vão desaparecer ou são empresas de negócios que um dia vão desaperecer, ou sofrer para continuarem existindo.
Escolha outra empresa bacana ou desencane de empresas e empreenda e crie sua empresa. Talvez um motel? Que tal?
via Alessandro Martins ( www.livroseafins.com )
Update: há pessoas dizendo que é uma página de humor ou crítica. Se é, é ótima. De qualquer forma, reflete a realidade e a crítica é mais que válida e necessária.