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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

Você está em: Home / blog / sociedade / O direito à moradia X o direito à propriedade o judiciário injusto

O direito à moradia X o direito à propriedade o judiciário injusto

19 setembro, 2014 por Celso Bessa

“Ocorre que a lei, mais especificamente a do Estatuto da Cidade, de 2001, se for realmente seguida, estabelece que edifícios vazios em uma sociedade com tamanha demanda por moradia, em áreas centrais com tanta infraestrutura (que custam caro à sociedade, que oferece ali esgoto, luz, água, coleta e lixo, linhas de ônibus, e assim por diante), não cumprem sua função social. São, por esse ponto de vista, ilegais. Para piorar, a maior parte deles têm dívidas astronômicas de IPTU, sem que nada lhes ocorra por causa disso.

[…]

O direito à moradia é um dos direitos fundamentais da Constituição brasileira, estabelecidos em seu artigo sexto. Por que, então, invariavelmente, nossos juízes ignoram esse caso e colocam o doreito à propriedade, mesmo que uma propriedade frágil, pois irregular frente a cidade, acima do direito fundamental à moradia?

[…]

Em qualquer “país civilizado” como gosta de dizer nossa elite, um juiz recusaria, em um caso destes, dar a reintegração automática de posse. Não sem ao menos estimular o diálogo e a negociação. Na Inglaterra, há caso em que a justiça transferiu a propriedade de uma casa nos arredores de Londres, por considerar que seus ocupantes, no caso brasileiros que ali fizeram escola de samba, de capoeira, e assim por diante, davam uma contribuição cultural importante ao bairro, muito maior do que a manutenção da casa vazia. Mas nem precisamos ser tão radicais. Em geral, na Holanda, na Alemanha, na França, juízes impõem a negociação entre só atores envolvidos.”

http://cidadesparaquem.org/blog/2014/9/18/o-hotel-que-nunca-foi-hotel-ou-quando-estado-e-judicirio-se-unem-para-promover-o-apartheid-urbano

Arquivado em: sociedade Marcados com as tags: direitos, direitos civis, justiça, ocupações, polícia militar, sociedade, urbanismo

Sobre Celso Bessa

Prefiro construir pontes à muros. Cidadão, tecnologista de interesse público, consultor em cibersegurança, Media Democracy Fund fellowship alumni e fundador da Tecnologia Humanista.

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