VaiVeno o pessoal com carteirinha da A.N.A.L. (Associação de Néscios da América Latina):
Certezinha que a maioria destes comentários é de eleitores do #BozoAsno.
Prefiro construir pontes a muros
por Celso Bessa
VaiVeno o pessoal com carteirinha da A.N.A.L. (Associação de Néscios da América Latina):
Certezinha que a maioria destes comentários é de eleitores do #BozoAsno.
por Celso Bessa
Não vou entrar no mérito de ser justo ou não e não vou me aprofundar [1], mas acho que Desembargador do TRF-4 mandar soltar o Lula no domingo 08/07, dois dias após a derrota da seleção brasileira na Copa 2018 e véspera da celebração pela revolução constitucionalista de 1932 não é bom nem para a narrativa petista.
Li a notícia na coluna da Mônica Bergamo na Folha de São Paulo: https://bit.ly/LulaSolto08Julho
[1] = Estou só registrado para a posteridade
por Celso Bessa
Tenho a impressão que a execução da vereadora carioca Marielle Franco é nosso Francisco Fernando (Franz Ferdinand) e que historiadores do futuro verão 14/03/2018 como o dia que nossa guerra civil não-declarada deu passos gigantescos para a oficialização.
E não se engane, as reações à morte de Marielle — pacíficas ou não — serão usadas como desculpa para ações cada vez mais drásticas pelos donos do poder, para cada vez mais autoritarismo e excessões. Também será usada por muitos que querem se tornar donos do poder para manobrar e justificar ações cada vez mais radicais, numa espiral onde o único prognóstico seguro é o derramamento cada vez maior de sangue inocente.
Resistir é preciso.
por Celso Bessa
Vocês que defendem a privatização a torto e a direita, como solução em qualquer problema — os famosos privatizadores maníacos — já pegaram ônibus intermunicipal para cidades fora dos grandes centros? Por exemplo, São Paulo – Tiradentes?
Não, não acho privatização um mal em si e não acho que, no meu exemplo, o serviço seria melhor se fosse estatal. Mas quantos serviços e produtos privados vocês usam que são uma bosta? E sejam bem sinceros e questionem em quantos destes serviços e produtos você consegue realmente ter alguma influência como consumidor.
Quantos têm concorrência de fato, regulação de fato, qualidade de fato?
Está na hora de acordarem e caírem na real que privatização não é panacéia e a iniciativa privada não é tão mais eficiente ou boazinha que a pública em grande parte dos casos. Não digo maioria nem minoria, mas grande o suficiente para não ser excessão que comprova a regra.
Contra ou favor de privatização, não pensem de forma binária. Parem de repetir mantras muitas vezes criados em contextos históricos, sociais, econômicos, culturais e geográficos BEM diferentes. Parem de repetir como papagaios digitais que o Estado é uma merda.
É razoável dizer que o Estado e administração pública aqui no Brasil são uma merda? Ao menos na maior parte do tempo, sim. Mas é a implementação brasileira que é ruim, não o conceito Estado ou administração pública em si.
A deficiência de nosso Estado é reflexo de deficiência do Brasil em outras instituições e esferas. O país ter um Estado ruim e administração ineficiente, assim como ser um dos campeões de corrupção (inclusive privada!), reflete o país ser uma merda em outros aspectos. É um efeito, não uma causa.
Então, deixem de dogmatismo e racionalizações míopes. Não sejam idiotas.
PS: sim, tenho críticas ao outro lado (os estatizadores compulsivos), mas isto fica para outra ocasião.
por Celso Bessa
“Existem 650.000 presos no sistema penitenciário brasileiro. Poucas pessoas estão presas com tantas provas como havia neste caso.“
Não interessa seu partido ou inclinação política, veja o vídeo abaixo a partir dos 2m15 e desfie o novelo da última frase dita pelo Ministro do STF, Luís Roberto Barroso, em entrevista à BBC Brasil. Vá se informar melhor (de verdade) sobre cada uma das afirmações para entender um pouco mais os verdadeiros vilões brasileiros e para onde deveríamos apontar nossas pedras.
Vá puxando o fio do sistema prisional brasileiro — seu estado atual, suas causas, a composição étnico, econômica e social da população carcerária –, puxe o fio de como funciona o sistema político (na tese e na real), puxe o fio das investigações e julgamentos de políticos e outras figuras de poder e comece a perceber que aqueles que realmente colocam fogo no país usam cortinas de de fumaça (é realmente muita fumaça nos nossos olhos), o quanto manipulam para virar uma briguinha trabalhador X trabalhador, trabalhador X pequeno empresário, norte x sul, fla x flu, bolacha x biscoito, religião X religião, artistas X família e nos impedir de voltarmos nossos olhos para eles e jogarmos pedras na direção certa!
Nação não é bandeira
Nação é união[…]
Atirados em passeatas
Ou em casos solitários
Como batuques diferentes
Numa mesma pulsação
Que não vão mudar o mundo
Mas fazem a diferença
Fazem nossa diferença
Ao fascismo que cresce
Com a crise
Fazem nossa diferença
Na maneira de encarar
Cidadania, ruas e microfonesPedras na direção certa!
(Ritmos Ações e Manifestos, O Rappa)
por Celso Bessa
“It had been easier not to know what was hidden below the visible, beneath the bright surface of the cage”
por Celso Bessa
Pergunta e debate interessantíssimo no programa UpFront na Al Jazeera., questionando se a liberdade de expressão deveria ser protegida a qualquer custo.
Gostei do formato do programa , o âncora é muito bom e os 4 convidados são de alto nível: Glenn Greenwald (jornalista e um dos fundadores do The Intercept), Stanley Fish (autor do livro “There’s No Such Thing As Free Speech“), Nesrine Malik (colunista do The Guardian) e Flemming Rose (ex-editor do Jyllands Posten, daquela polêmica com charges sobre Maomé, em 2005).
Por muito tempo minha crença foi de que a liberdade de expressão deveria ser irrestrita, mas a minha crença é cada vez mais claudicante.
por Celso Bessa
Como perfis falsos (fakes) são usados para influenciar eleições no Brasil. Boa matéria da BBC Brasil. Pena que pessoas em negação e mal-intencionadas vão continuar em negação mal-intencionadas.
via Além das Sombras
Exclusivo: investigação revela exército de perfis falsos usados para influenciar eleições no Brasil
As evidências reunidas por uma investigação da BBC Brasil ao longo de três meses sugerem que uma espécie de exército virtual de fakes foi usado por uma empresa com base no Rio de Janeiro para manipular a opinião pública, principalmente, no pleito de 2014.
A estratégia de manipulação eleitoral e da opinião pública nas redes sociais seria similar à usada por russos nas eleições americanas, e já existiria no Brasil ao menos desde 2012. A reportagem identificou também um caso recente, ativo até novembro de 2017, de suposto uso da estratégia para beneficiar uma deputada federal do Rio.
A reportagem entrevistou quatro pessoas que dizem ser ex-funcionários da empresa, reuniu vasto material com o histórico da atividade online de mais de 100 supostos fakes e identificou 13 políticos que teriam se beneficiado da atividade. Não há evidências de que os políticos soubessem que perfis falsos estavam sendo usados.