Acabei de assistir de Baby Driver, do Edgar Wright (Hot Fuzz, Shaun of The Dead, The World’s End e Scott Pilgrim VS The World). Um filme de assalto com um quê de musical que conta com um protagonista carismático, diálogos muito bem escritos (e ótimas piadas) e muitas perseguições automobilísticas. Divertido e competente.
Os primeiros 9 minutos do filme, mais as cenas do jantar e da lavanderia são aulas de narrativa visual, ótimos exemplos da regra do “Mostre, não conte!“ (“Show, don’t tell!“). Exceto a da lavanderia, são cenas que avançam bastante a história e os personagens sem usar diálogo.
Além disto, Wright usa duas de suas marcas registradas — as transições espertas, sincronia entre sons e ações — de forma mais sutil e igualmente certeira. No caso de som, as letras e batidas das músicas da ótima trilha sonora são usadas de forma muito inteligente para marcar movimentos, detalhes visuais e conversas. Um passo além do que ele já tinha feito com a excelente trilha de The World’s End.
Não é meu filme preferido dele (este lugar pertence à The World’s End) e nem o mais importante do ano de 2017. Mas, definitivamente, vale a pena assistir.
Se você precisa de nomes para decidir se vai assistir um filme ou não, além de Ansel Elgort (A Culpa é Das Estrelas) fazendo o protagonista, tem Kevin Spacey, Lily James, Jon Hamm, Jammie Foxx, Elza Gonzales e Jon Bernthal.
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