“- Tem coisas sobre ele que eu não sei. Coisas que me deixariam surpresa.
– É. Mas pensando bem, isto é verdade sobre todos nós.”
séries
Amazon Prime: ainda mais interessante para quem gosta de séries de TV
A Amazon não é nada boba e anda investindo forte para tornar o Amazon Prime, um dos mais fortes canais para assistir séries e filmes.
[atualização: também tem as duas temporadas de Star Wars Rebels e as 6 temporadas de Star Wars – The Clone Wars]
Para quem não conhece, Amazon Prime é a superassinatura da Amazon que além frete grátis e condições especiais nas compras de produtos físicos, dá acesso a toda a biblioteca de ebooks do Kindle, mais um enorme catálogo de filmes e livros no formato digital, entre produções originais e de terceiros, muitas vezes antes do lançamento oficial em Blu-ray ou nas TVs à Cabo. E a empresa anda fechando bastante acordos para ser a plataforma digital de diversos canais de TV tradicionais.
Os dois exemplos mais recentes são Showtime, que tem em sua programação, por exemplo, Homeland e Penny Dreadful, e Starz, que tem, entre outros, a série Ash VS The Evil Dead, que traz para a TV o universo da série de filmes de terror+comédia Uma Noite Alucinante/A Morte do Demínio (The Evil Dead) de Sam Raimi. Quem tem o Amazon Prime pode comprar a programação dos dois canais como pagando um adicional de 3 dólares.
Fico imaginando como será quando a Amazon colocar os dois pés no Brasil (hoje só vendem livro no site brasileiro). Tem um potencial que tem para quebrar a hegemonia global — por exemplo, se resolver ser a plataforma digital de outros canais de TV — e de alavancar produtoras independentes, mas também um potencial muito grande para fortalecer monopólios, ou criar um novo monópolio.
O que acontecerá, não dá para arriscar um palpite seguro. Mas de um jeito ou de outro, pelo por enquanto, quem ganha é o espectador.
Para quem ficou interessado, o Amazon Prime pode ser testado por um mês grátis. Lembrando que, como o serviço ainda não foi lançado oficialmente no Brasil, quem quiser assistir aos filmes e séries a partir daqui vai precisar usar um proxy ou VPN e assinar a Amazon Prime no site gringo, que você pode acessar clicando aqui.
Ser soldado e ser polícia não é a mesma coisa
“This drug thing, this ain’t police work. No, it ain’t. I mean, I can send any fool with a badge and a gun up on them corners and jack a crew and grab vials. But policing? I mean, you call something a war and pretty soon everybody gonna be running around acting like warriors. They gonna be running around on a damn crusade, storming corners, slapping on cuffs, racking up body counts. And when you at war, you need a fucking enemy. And pretty soon, damn near everybody on every corner is your fucking enemy. And soon the neighborhood that you’re supposed to be policing, that’s just occupied territory.
Soldiering and policing, ain’t the same thing.”
Em traducção livre:
“Essa coisa de drogas, isso não é trabalho policial. Não, não é. Quero dizer, posso enviar qualquer idiota com um distintivo e uma arma nos cantos, levantar uma tripulação e pegar papelote. Mas chamar de policiamento? Quero dizer, você chama algo de guerra e logo todos estarão correndo por aí agindo como guerreiros. Eles estarão correndo em uma maldita cruzada, dando batida em esquinas, colocando algemas, acumulando contagens de corpos. E quando você está em guerra, precisa de um maldito inimigo. E muito em breve, quase todo mundo em cada esquina é o seu inimigo. E logo o bairro que você deveria policiar, esse é apenas um território ocupado.
Ser soldado e ser polícia não são a mesma coisa.”
Frase do personagem Major Colvin, em Reforma, um ótimo episódio de uma das melhores temporadas de A Escuta (The Wire).
Livraria Cultura: promoção em filmes, games e livros nacionais e importados
A Livraria Cultura está com uma série de filmes, games, presentes e livros nacionais e importados em promoção. Confira em:
GIF: Só trabalho e nenhuma diversão transforma Jack num bobão
Tirado de uma cena tensa de O Iluminado, adaptação de Stanley Kubrick para o livro de Stephen King.
Feito usando IMGFLIP
Amazon Prime: 40.000 filmes, séries, livros e frete grátis por 79 dólares ao ano
[atualizado: como o serviço ainda não foi lançado oficialmente no Brasil, quem quiser assistir aos filmes e séries a partir daqui vai precisar usar um proxy ou VPN.
A Amazon lançou um serviço muito tentandor chamado Amazon Prime, que além de permitir ao assinante assistir mais de 40.000 filmes e séries, permite “empréstimo” de livros no Kindle e garante frete grátis para quem está nos EUA, por apenas 79 dólares ao ano (aproximadamente R$ 170) e está oferecendo um mês grátis para teste. Uma iniciativa que esquenta o mercado de entretenimento na nuvem.
Amazon Prime e a batalha do entretenimento digital na nuvem.
O lançamento do Amazon Prime é apenas uma parte de uma estratégia bem agressiva da Amazon para angariar clientes no seu ecossistema Kindle, que além de rodar livros e filmes no próprio aparelho Kindle, tem apps para outro dispositivos como computadores da Apple ou PCs, iPad e tablets Android, iPhone e smartphones Android, televisões de marcas como Samsung e LG, e videogames Playstation, Xbox e Wii, dando ao Amazon Prime o potencial de ser um serviço de mídia mais forte que a loja iTunes no futuro.
O movimento é mais um exemplo da importância que o mercado de entretenimento digital na nuvem tem para o futuro das companhias, concorrendo diretamente com NetFlix, Apple, Google Play e outros. E que está dando dores de cabeça enormes a empresas de mídia tradicional como editoras, jornais, revistas e redes de TV, que agora precisam urgentemente repensar seu modelo de negócios e de distribuição.
Fico curioso para ver como o mercado reage. Mais curioso ainda para saber como vai ser quando estes serviços (especialmente a Amazon) entrarem em massa no Brasil, como reagirão, por exemplo, as emissoras de TV e editoras.
Enquanto isso, para quem ficou interessado, pode se cadastrar no Amazon Prime clicando aqui ou na imagem acima.
Hersheys em Falling Skies: um product placement bacana e sutil
Mudando totalmente de assunto. Neste fim de semana vi uma forma ótima de merchandising dos chocolates Hershey na série Falling Skies:
Como é um cenário pós-apocalíptico/guerra contra aliens, todo suprimento é muito raro. Numa cena, a câmera vai passando entre mesas de um “bar” onde os combatentes humanos estão passando o tempo.
Numa das mesas um grupo está jogando poker e as fichas são aqueles chocolates “Kiss” e quando um dos jogadores precisa aumentar a aposta, coloca um pacote da versão Hersheys de MM’s, muito casualmente, mas mostrando claramente o nome sem forçar a barra.