Sinceramente não tenho muito claro se acho este acordo entre MPF e Santander sobre a mostra Queermuseu. Seguem alguns trechinhos e sugiro leitura da íntegra no Nexo Jornal.
Em termo de compromisso, braço cultural do banco fica obrigado a realizar duas novas mostras com foco em diversidade
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O acordo foi uma saída encontrada pelo MPF depois que uma tentativa de fazer com que o banco retomasse a exposição, em setembro de 2017, não deu certo. O Santander Cultural disse na época que não tinha obrigação de realizar ou ceder espaço para a Queermuseu outra vez.
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O curador emitiu uma nota em que chama de “incompreensível e injustificável” a solução alcançada pelo MPF e pelo braço cultural do banco. “Além de isentar o banco Santander, de toda a culpa pelo crime que cometeu à arte e a cultura brasileira quando fechou a exposição, este estabelece como suposta reparação apenas o cumprimento da rotina que o Santander Cultural já executa, ou seja, aquela de realizar exposições”, escreveu Fidélis.
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O acordo também recebeu críticas do MBL (Movimento Brasil Livre), responsável pela mobilização nas redes sociais que resultou no cancelamento da mostra.