Internet
link: documentário sobre Aaron Swartz, legendado
Documentário sobre o Aaron Swartz, legendado, na íntegra, no YouTube, e você pode assistir logo abaixo. Quem é ele, você pergunta.
A descrição do vídeo no YouTube diz:
“Aaron Swartz tinha 26 anos quando cometeu suicídio. Havia sido preso dois anos antes, e enfrentava um processo que poderia condená-lo à prisão e a multas milionárias.
Seu crime? A luta pelo livre conhecimento.“
E como bem disse o Horácio Poblete no Facebook:
“Se você é dev, empreendedor, ou simplesmente alguém querendo impactar esse mundão, recomendo demais o documentário sobre o Aaron Swartz. Sobre a morte, o suicídio dele 4 anos atrás. É importante para entender toda a transformação que está acontecendo neste exato minuto. “
Vídeo: The Internet’s Own Boy – The Story of Aaron Swartz
O Menino da Internet – A História de Aaron Swartz
Por quê certos gateways de pagamento nacionais não mostram seu preço?
Eu realmente não consigo entender por quê empresas brasileiras que oferecem cobrança pela internet (gateways de pagamento) como Vindi, Pagar.me e outras que não colocam os preços dos serviços no site. Pior, com uma delas, nem depois que mandei email perguntando me deram uma resposta direta e transparente.
Deixei de mostrar as duas soluções para os últimos 5 clientes que atendi em ecommerce pois na reunião com eles, eu não tinha informação de preço da Vindi e do Pagar.me para o cliente decidir. Resultado: estes 5 clientes estão usando soluções de pagamento de outras empresas, 3 delas usando empresas gringas que, além de ter o preço e taxas bem claros, oferece todo o processo da solução fácil e desburocratizado, funcionando no site do cliente em menos de 24 horas estava funcionando (e contando da análise do serviço, contratação e implementação solução).
Uma pena.
Buzzfeedização do Jornalismo – Revista Galileu
De todos os exemplos da buzzfeedização do jornalismo (buzzfeedification), o da Revista Galileu é um dos que mais me incomoda. Vejamos um exemplo que capturei agora.
Li e reli a notícia e me sinto incapaz de inferir qualquer relevância para os assuntos, e a qualidade, que se esperaria da revista. Ou ao menos o que eu esperaria de uma revista de qualidade sobre ciência, tecnologia, sociologia, etc, como a revista ainda é em muitos casos.
Se houve algum tipo de análise ou contextualização relevante além da notícia pela diversão, pura e simples, tudo bem. Mas não é o caso.
E creio que também não é uma boa estratégia para formar leitores fiéis ou “fortalecer branding”. Apenas dão uma notícia tão comum e que deve estar em outras dezenas (centenas, milhares?) de site procurando ganhar tráfego, quando poderiam (ou deveriam) lançar um olhar próprio e exclusivo, o mínimo que eu esperaria de uma revista que fomentaria a capacidade analítica e o que poderia separá-los do rebanho.
Me entristeço. Mas talvez seja apenas minha rabugisse natural piorada com o passar dos anos. :(
Vídeos da Conferência Web.br 2015: Re-descentralização da Web
Acabou de chegar no email: já estão disponíveis vários vídeos da Conferência Web.br 2015 de Setembro, que teve o tema Re-descentralização da Web, organizada pelo W3C Brasil e CEWEB.br. Não são todas as que estão no canal ainda, mas recomendo que assistam, seja você um profissional técnico da web ou um cidadão preocupado com o futuro da web e o impacto na sociedade (em especial privacidade e liberdade) no presente e no futuro próximo.
Foram dois dias de palestras e debates ligados o tema central (dados abertos, transparência, acessibilidade, padrões e práticas de tecnologia, etc). E muitas delas lidam mais com política, economia e as relações sociais do que com tecnologia.
Aliás, das palestras que mais gostei de assistir durante o evento, 3 delas tocavam esta faceta sociopolítica. Afinal, a tecnologia é apenas uma ferramenta e são os usos e propósito no uso da ferramenta que importam.
“Tecnologia à parte, também precisamos nos preocupar com regulações e regras. O problema aqui é que são grupos poderosos que vão decidir quem tem acesso à privacidade e segurança e quem não. E o próximo bilhão de usuários da web não terão uma carta de direitos, uma magna carta, eles não vão ter as leis e regulamentos para protegê-los. Então como podemos ajudá-los, como podemos garantir que a web continue aberta e amigável à privacidade para todos”.
(Andrei Sambra)
Recomendo em especial a conversa de abertura sobre descentralização e as relações de poder com Andrei Sambra (primeira abaixo) e a Dados na Web com Phil Archer (um excelente debatedor) e Deirdre Lee (a segunda abaixo e número 13 da lista no YouTube) que, apesar de abordar mais assuntos técnicos, analisam alguns bons usos sociais e comerciais de dados abertos na web que podem inspirar novas ferramentas e serviços, aumentar a transparência governamental e dificultar corrupção.
PS: As fotos que fiz do evento são disponíveis em Creative Commons, mas para usá-las, é preciso autorização de uso de imagem das pessoas nas imagens
Cores de Vestido, Petworking, Gatos com Pão de Forma e South Park
Esta semana tivemos como assunto mais quente na internet uma discussão idiota sobre as cores de um vestido, e agora acabei de ver um estudo sobre Petworking (Pet + Social Network) e sua importância para marcas.
Só tenho uma coisa a dizer sobre isso: “Oh, Long Johnson.”
http://southpark.cc.com/full-episodes/s16e03-faith-hilling
Link: O Google está tornando a internet estúpida?
Em inglês, no blog do Seth Godin: http://sethgodin.typepad.com/seths_blog/2015/02/is-google-making-the-web-stupid.html
O WordPress é bom para o ecommerce?
Um bom ponto de partida, em inglês, para a discussão sobre o WordPress ser ou não bom para ecommerce.
Concordo com ele em quase tudo, só acrescentaria que os pontos contra o WordPress são mitigados com relativa facilidade e com potencial para trazer grandes resultados. Uso WordPress para eCommerce de diversos projetos próprios de clientes, incluindo 1 galeria de fotografia contemporânea, 1 banco de imagens aéreas e o diretório de ofertas e oportunidades de uma plataforma de conteúdo.
https://poststatus.com/wordpress-right-ecommerce/
Dentre as vantagens, destaco uma, em tradução livre:
“A grande diferença para mim entre soluções prontas e hospedar e cuidar do seu próprio WordPress não usabilidade ou escalabilidade [nota: basicamente, capacidade de aumento de número de produtos e usuários], é “tipo de produto”. As plataformas de eCommerce prontas podem vender camisetas? Sim. Até mesmo EDD pode, e é feita para vender produtos digitais.
Entretanto, vender produtos complexos se torna infinitamente mais difícil em plataformas prontas, e você é restringido pelo o que a API oferece para modificações de produtos, e geralmente não é muito. Por exemplo, se você já tentou adicionar preços para customizações no Shopify [plataforma pronta], você sabe que é necessário alguma bruxaria e possivelmente algum chiclete usado para colar tudo.
Os plugins do WordPress tornam isto mais fácil, por quê a plataforma inteira é aberta, não apenas a API. A maioria dos plugins de eCommerce tem ações e filtros o suficiente para mudar produtos, páginas de produtos, formulários de checkout e a maior parte do seu site.”
Original em inglês:
“The biggest difference for me between hosted solutions and self-hosted actually isn’t usability or scalability – it’s product type. Can almost every eCommerce platform sell tee shirts? Yes. Even EDD can do that, and it’s made for digital products.
However, selling complex products becomes infinitely more difficult on hosted platforms, as you’re restricted to what the API offers for product changes, which isn’t always a lot. For example, if you’ve ever tried to add pricing changes for customization options in Shopify, you know that it literally takes some wizardry, black magic, and possibly bubble gum used as tape to do so.
WordPress plugins make this far easier, because the entire platform is open, not just an API. Most eCommerce plugins have more than enough actions or filters to change products, product pages, checkout forms, or any other part of your site.”