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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

imprensa

Impressões sobre imprensa, jornalismo e jornalistas na Colômbia e no Brasil

25 setembro, 2020 por Celso Bessa

  • English version below
  • Versión en español abajo

Voltarei a falar, menos superficialmente, sobre este tema, mas tenho uma percepção ambivalente do jornalismo convencional colombiano. Sem deixar de lado meus preconceitos, experiência limitada, o fato de que não sou jornalista e minha opinião é uma generalização, por um lado sinto que os meios de comunicação mainstream são — em média e generalizando — menos críticos e têm padrões inferiores aos dos brasileiros, mas por outro lado, os jornalistas e colunistas individuais — novamente, em média e generalizando — são muito mais críticos e corajosos do que seus colegas brasileiros. Muito mais.

Impresiones Prensa, periodismo y periodistas en Colombia y en Brasil

Volveré a este tema y hablaré menos superficialmente sobre él, pero tengo una percepción ambivalente del periodismo dominante colombiano. Sin dejar de lado mis prejuicios, mi experiencia limitada, el hecho de que no soy periodista y mi opinión es una generalización, por un lado siento que los medios de prensa mainstream son — en promedio y generalizando — menos críticos y tienen estándares más bajos que los medios brasileños, pero por otro lado, los periodistas y columnistas individuales — nuevamente, en promedio y generalizando — son mucho más críticos y valientes que sus contrapartes brasileñas. Mucho más.

Impressions on press, journalism and journalists in Colombia and Brazil

I will come back, less superficially, to this topic in the future, but I have an ambivalent perception of conventional Colombian journalism. Without leaving aside my biases, limited experience, the facts that I am not a journalist and my opinion is a generalization, on the one hand I feel that the Colombian mainstream press outlet are – on average and generalizing – less critical and have lower standards than Brazilians ones, but on the other hand, individual journalists and columnists – again, on average and generalizing – are much more critical and courageous than their Brazilian colleagues. A lot more.

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Jornalismo online – Manual de Verificação

18 setembro, 2014 por Celso Bessa

O ótimo Verification Handbook, um livro que dá ótimas dicas e diretrizes para verificação de fatos e apuração de informações  online, ganhou uma versão em português: Manual de Verificação.

Gratuito online, é um manual muito relevante para este mundo cada vez mais interconectado em redes sociais, blogs e comunidades. Onde a pressa em dar a notícia muito fez resulta em informações falsas se espalhando ou meia-verdade ganhando peso de axiomas.

  • Verification Handbook: http://verificationhandbook.com/
  • Manual de Verificação: http://verificationhandbook.com/book_br/

Seria ótimo se aquelas pessoas que compartilham tudo no Facebook, Twitter e afinssem checar a veracidade dos fatos lessem. E também jornalistas preguiçosos/as, especialistas em mídia social sem muito senso crítico e blogueiros CTRL+C/CTRL+V.

Arquivado em: blog Marcados com as tags: imprensa, Internet, jornalismo, Manual de Verificação, redes sociais, twitter, Verification Handbook, web

Tecnologia, independência e ego: vivemos a era da Euprensa

23 maio, 2013 por Celso Bessa

Blogs, twitter e afins permitiram o aumento da auto-expressão e jornalismo independente e individual, mas também a exacerbação do ego e o crescimento do número de donos da verdade. É justo que chamemos estes tempos de A Era da Euprensa.

PS: Ou ainda iPress e I, Press se você preferir em inglês e com referências “espertinhas, nerds e descoladas”

Tecnologia, independência e ego: vivemos a era da Euprensa
Tecnologia, independência e ego: vivemos a era da Euprensa

Post relacionado: https://celsobessa.com.br/blog/a-ditadura-e-voce-da-censura-a-adoniram-barbosa-ao-elitismo-nas-redes-sociais/

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Novo Estadão e os desafios do jornalismo

5 abril, 2013 por Celso Bessa

[atualização]
O perfil de Laerte/Sônia na Piauí 79 ( http://bit.ly/13x1Fh8 )é um bom exemplo do que me referi no post abaixo:

“Existe lugar sim para o jornalismo de reportagens e opiniões menos apressadas. Talvez o formato do suporte mais ideal para isto também não seja jornal. Quem sabe uma revista?“

[fim da atualização]

Escrevi no Facebook e republico aqui:

Amigos e parceiros jornalistas lamentando a reformulação do Estadão (vide nota do Blue Bus), preciso dizer algumas das muitas coisas que podem ser ditas, positivas e negativas, sobre estas mudanças que os jornais estão passando.

Não vou discorrer aqui com a profundidade que o assunto merece, mas os ítens abaixo servem como ponto de partida.

  • estou adorando que a maioria dos jornais está mais fino e com menos propaganda. Revistas também. Já chegaram a ser calhamaços pesados, com 45% das páginas de publicidade;
  • o papel é uma mídia limitada para certas coisas;
  • o jornalismo da notícia quente foi substituído pois o que antes era feito num “forno industrial” agora aquece em segundos no “microondas” digital: a necessidade que criou o jornalismo diário – a pressa – foi substituído pelo jornalismo instantâneo – mais pressa.
  • Existe lugar sim para o jornalismo de reportagens e opiniões menos apressadas. Talvez o formato do suporte mais ideal para isto também não seja jornal. Quem sabe uma revista?
  • Ao mesmo tempo, as redações precisam se reorganizarem e repensarem seus papéis nesta nova realidade
  • Sobre diminuir postos de trabalho ou “desaparecer” o jornalismo: será que desaparecem ou se transformam? Existem oportunidades a serem exploradas (e desafios a serem vencidos) no jornalismo colaborativo, na auto-publicação, na curadoria, em redes sociais, etc.

Não adianta ficar lamentando: A única coisa que não muda no mundo é que tudo muda – embora muitas vezes continue a mesma coisa. Os escribas egípcios deram lugares a outros profissionais, os monges-copistas perderam seu emprego quando chegou a prensa de tipos móveis, o jornalismo de TV e rádio foram criados para suprir a demandas novas e muitos imaginavam que ia matar o jornal impresso (e não matou). Agora, outras transformações estão chegando.

Não se considere um coitadinho: assuma e reconheça seu valor, agarre o problema à dentadas, se transforme e crie algo novo.

Uma idéia que acrescento ao que foi escrito originalmente: já pensaram em montar redações financiadas por leitores via assinatura e via financiamento direto através de sites como Kickstarter, Catarse.me e outros? Lógico, ainda vão ter que encontrar os modelos de negócio e gestão que funcionam, gerenciar egos, gerenciar o dia-a-dia, aprenderem a serem gestorres, etc, mas… é uma idéia a ser trabalhada.

Comunicado do Estadão, atribuído ao Ricardo Gandour, Diretor de Conteúdo, segundo nota do Blue Bus:

“Caros, No próximo dia 22, 2a feira, ‘O Estado de S.Paulo’ estréia uma nova configuraçao de cadernos e um novo processo de produçao industrial e logístico. O jornal adotará a configuraçao de 3 cadernos mais 1 suplemento. Além disso, termina a distinçao entre as ediçoes BR e SP. O fechamento será único, às 21:30, com trocas programadas no decorrer da rodagem. Os fechamentos de domingo (jornada de sábado) nao se alteram. Também no dia 22, estréia o novo App do Estadao “mobile”, adaptável a qualquer dispositivo móvel”

“O primeiro caderno terá as editorias Política, Internacional, Metrópole (incluindo os temas da atual Vida) e Esportes. O segundo caderno trará Economia, Negócios e Tecnologia. O Caderno 2 amplia a cobertura de entretenimento e incorpora comportamento digital e literatura”.

“Na 2a feira, circulará o suplemento Ediçao de Esportes, retomando marca clássica do grupo. Link e Negócios viram seçoes dentro de Economia. Na 3a, o Viagem. Na 4a, Jornal do Carro. Na 5a, o Paladar e os Classificados. Na 6a, o Divirta-se. No sábado, os Classificados ganharao mais espaço editorial. No domingo, também circula a Ediçao de Esportes, o Casa, e o Aliás se amplia com a nova seçao ‘Olhar Estadao’, e circulam os Classificados”.

“Pesquisas qualitativas e entrevistas em profundidade com diversos setores da sociedade, realizadas nos últimos meses, comprovaram o que vem sendo debatido entre nós desde o Redesenho de 2010: os leitores – em geral, e também os do Estado — querem mais conveniência e eficiência de leitura, mais apostas de ediçao, um jornal mais compacto – principalmente nos dias úteis. Tudo isso sem perder o aprofundamento e o poder de análise que caracterizam o jornalismo do Estado”.

“Um grupo de trabalho multidisciplinar, capitaneado por Conteúdo e Mercado Leitor e que congregou todas as áreas da empresa, trabalhou durante 6 meses na revisao detalhada de todo o processo produtivo. O objetivo: redesenhar o produto e sua configuraçao física, buscando uma soluçao que atendesse às demandas dos leitores. E acentuando o foco em reportagens exclusivas e abordagens analíticas”.

“A partir dessa nova configuraçao e do novo fechamento, mais simplificado, revisaram-se os processos de trabalho e a composiçao das equipes, cujas alteraçoes estao sendo divulgadas na data de hoje. Tais providências se inserem na necessária e permanente gestao de recursos, imprescindível para a competitividade da nossa marca e seu lugar no futuro das mídias”.

“Gostaria de convocar todos os jornalistas para estarem hoje às 15:30 no auditório, para uma explanaçao detalhada de todo o projeto, seus movimentos e agenda para os próximos dias. Falaremos sobre como ficará o jornal em cada dia da semana, que novas seçoes e colunistas teremos, as novidades digitais que vem por aí, além de responder a quaisquer dúvidas”.”

Arquivado em: criatividade e inovação, jornalismo, tecnologia Marcados com as tags: Blue Bus, comunicação, comunicação social, Estadão, imprensa, jornalismo, mídia, mídia impressa, mídias digitais, opinião, revistas, sociedade

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