“Quem Matou? Quem mandou matar? Política e polícia no assassinato de jornalistas” é uma reportagem especial, em série, com textos e vídeos publicados hoje e mais reportagens sendo publicadas nos próximos dias. Produzida pela Abraji, com texto de Bob Fernandes e vídeos de Bruno Miranda.
Vale a pena ler o texto inteiro em http://www.abraji.org.br/projetos/tim-lopes/
QUEM MATOU?
QUEM MANDOU MATAR?
Política e polícia no assassinato de jornalistasO Brasil tem outorgadas 14.350 emissoras de rádio, com 9.973 outorgas para emissoras nas áreas comercial e educativa e 4.377 para rádios comunitárias.
O jornalismo é quase sempre feito pelas rádios. À exceção de Ponta Porã, e do fotógrafo Walgney Carvalho em Ipatinga, demais assassinados trabalhavam basicamente em rádio.
Se no topo o país vive monopólios na indústria de comunicação de massa, imagine-se a fragilidade no Brasil profundo. […]
Segundo o Committee to Protect Journalists (CPJ) 39 jornalistas foram mortos no Brasil desde 1992. Assassinos ou mandantes de 25 destes jornalistas mortos continuam impunes.
Jornalistas mortos no exercício da profissão são, na realidade, mais do que os listados nessa contagem.
Ao levantar casos de jornalistas mortos no exercício da profissão, o CPJ e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) têm tido prudência.
Prudência recomendável diante da imensidão continental do Brasil. E, além disso, das dificuldades em se definir com precisão: o assassinato se deu por motivos ligados ao jornalismo ou por ações pessoais alheias ao exercício profissional?
Limite por vezes tênue, como se verá em casos investigados em quatro reportagens que resultaram, também, em quatro vídeos.