• Pular para navegação primária
  • Skip to main content
  • Home
  • Sobre/About
  • Projetos
  • Blog
  • Boletim/Newsletter
    • Humanist Techology Newsletter
    • Boletín Tecnología Humanista
    • Boletim Tecnologia Humanista
  • Feed/RSS

Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

art

Hodor e o que é um personagem de verdade

23 maio, 2016 por Celso Bessa

Uns dois anos atrás o David F. Mendes escreveu, em Um Ator Fingindo Ser Uma Pessoa Não é Um Personagem:

“Olha, na verdade, um personagem é um elemento dependente de uma trama, de um enredo ou de uma situação. Essa é a grande questão. Claro que muita gente pode achar que não é assim. Mas, na verdade, quando você tem um suposto personagem fora de um contexto, história ou enredo, tudo o que você tem é um ator fingindo que é uma pessoa.”

(Leia a íntegra no site do David)

Creio que Game of Thrones tenha dado um ótimo exemplo reverso disto no episódio ontem, Door (S06e05), com um baita personagem que diz única palavra por 99% da série e 100% dos livros até aqui: Hodor. E não é só uma palavra ou seu nome, é o que o define e define seu propósito na trama.

Home grande e alto carrega garoto em uma espécie de "sela" em suas costas
Hodor carrega Bran há muito tempo

Fantástico.

“Hodor”
(Hodor, A Song of Ice and Fire)

PS: amiguinhos, dá para falar e desabafar e dizer o quanto chorou ontem sem dar #spoiler

PS: A caixa com os 5 livros já lançadas está com um preço razoável na Amazon Brasil.

#GOT

Arquivado em: arte, filmes e Séries Marcados com as tags: A Song of Ice and Fire, art, arte, cinema, David F. Mendes, filmes, Game of thrones, HBO, Hodor

David Bowie, o mestre assimilador

14 janeiro, 2016 por Celso Bessa

Acabei de ver o obituário do David Bowie no The Guardian. O artigo foi compartilhado no Facebook pelo Asian Dub Foundation, que é citado no artigo como uma influência no álbum Earthling, de Bowie, lançado em 1997.

Achei interessante pois demonstra uma característica de Bowie que para mim é das mais marcantes.

Enquanto a maioria das pessoas lembra de #DavidBowie como grande influenciador, o que se destacava para mim era o inverso: adepto da cut up technique de William Burroughs, Bowie tinha uma capacidade incrível de assimilar outros artistas, outras formas de expressão, outros caminhos como tecnologia e negócios (como quando lançou ações sobre sua obra e “marca”).

Basta ver seus covers, colaborações e elogios a Trent Reznor, Pixies, etc para perceber que ele não tinha problema em assumir estas influências de artistas que muitas vezes eram MUITO mais novos e menos conhecidos que ele, alguns que talvez ele fosse a inspiração para terem se tornado artistas. Um mestre humilde, se curvando aos discípulos e fazendo jus ao apelido, repetido como clichê na maioria dos textos sobre ele (principalmente nos últimos dias) e que a maioria das pessoas associa à sua imagem, não a seu som: camaleão. Algo que fica bem evidente em Black Star, faixa-título do seu último álbum, que nos seus quase 10 minutos passa por um bocado de mudanças estilísticas. Se Lazarus, outra faixa do disco, parece o adeus do homem Bowie antes de voltar às cinzas, Black Star é seu testamento como músico.

David Bowie agachado segura um livro, como escritura sagrada
Fotograma do vídeo da música Black Star

Obituário de David Bowie no The Guardian

For the album Black Tie White Noise (1993), he reunited with Rodgers and sprinkled elements of soul, electronica and hiphop into the mix. It topped the UK album chart and yielded a top 10 single, Jump They Say.

However, Bowie’s quest for new sounds to plunder began to evince an air of desperation. Outside (1995) found him reunited with Eno and was another commercial success, despite its laborious concept and clumsy adoption of grungy, industrial sounds, while Earthling (1997) borrowed elements of the drum’n’bass style practised by such UK artists as Goldie and Asian Dub Foundation. One of the album tracks was I’m Afraid of Americans, originally written for the movie Showgirls but remade under the auspices of Trent Reznor from Nine Inch Nails. Released as a single, it sat on the US Billboard Hot 100 for four months.

Bowie was demonstrating unexpected forms of creativity in other areas. In 1997 he made history of a sort by launching his Bowie bonds, whereby he netted $55m upfront by surrendering his royalties over the bonds’ 10-year term. In 2000, he delved into online banking with BowieBanc, giving customers an international banking service as well as cheques and debit cards with his picture on them.

New media and technology influenced his recordings too. His 1999 album Hours… was based around music he had written for a computer game called Omikron, in which Bowie and Iman appeared as characters. Some listeners detected a return to the Hunky Dory days in the album’s reflective, self-analytical musings, though the songs could not match those former glories.

Confira a íntegra, em inglês, em http://www.theguardian.com/music/2016/jan/11/obituary-david-bowie

Vídeo: Black Star

E o álbum completo aqui

Arquivado em: música Marcados com as tags: art, arte, Asian Dub Foundation, Black Star, David Bowie, história, morte, music, música, Nine Inch Nails, obituário, Pixies, The Guardian

El Capitan e a conexão Steve Jobs e Ansel Adams

8 junho, 2015 por Celso Bessa


Tela do MacOs X - El Capitan
Tela do MacOs X – El Capitan

A nova versão do MacOs se chama El Capitan. Para quem não sabe, é o nome de uma formação rochosa no parque Yosemite nos EUA. Yosemite é o nome da versão atual do sistema operacional da Apple e a “casa” do fantástico fotógrafo americano Ansel Adams, falecido em 1983, e onde ele fez diversas de suas mais famosas fotografias, incluindo uma que se chama El Capitan.

Em uma entrevista que fiz no ano passado, Michael Adams, filho de Ansel, comentou que quando conheceu Steve Jobs, este disse que era fã de Adams e que tinha várias fotografias deste em casa, incluindo diversas de … Yosemite!

O filho do lendário fotógrafo norte-americano disse não saber se o sistema operacional era, de fato, uma homenagem de fato, até por que Jobs já havia falecido quando o MacOs Yosemite foi lançado, mas visto que tanto Ansel Adams quanto Steve Jobs eram perfeccionistas e de apurado senso estético, é bem provável que sim.

El Capitan, Winter, Yosemite Park, de Ansel Adams
El Capitan, Winter, Yosemite Park, de Ansel Adams

Arquivado em: fotografia Marcados com as tags: Ansel Adams, Apple, art, arte, El Capitan, fine art, fotografia, Fotografia Diária, MacOs, Michael Adams, natureza, Steve Jobs, tecnologia

Tarantino fala sobre suas influências musicais na BBC

5 maio, 2013 por Celso Bessa

Entrevista de Quentin Tarantino – diretor de clássicos modernos como Cães de Aluguel, Pulp Fiction, Kill Bill e Inglorious Basterds – sobre suas influências musicais na BBC 6: http://bit.ly/15lEPgZ

Só para registro, minhas 3 trilhas sonoras em filmes de Tarantino: Kill Bill, Pulp Fiction, Django Unchained.

Tarantino fala sobre suas influências musicais na BBC
Tarantino fala sobre suas influências musicais na BBC

Arquivado em: filmes e Séries, música Marcados com as tags: art, arte, cinema, filmes, música, Quentin Tarantino, trilha sonora

Por mais Ninas e Simones

21 fevereiro, 2013 por Celso Bessa

Foto de Nina Simone faria 80 anos se estivesse viva. Artista, cidadã e humana.
Nina Simone faria 80 anos se estivesse viva.

Compositora, cantora, pianista de primeiríssima linha e ativista ferrenha de direitos civis. De personalidade um tanto difícil, era artista, humana e cidadã do tipo que sinto cada vez mais falta.

Que a música dela continue nos tocando e nos inspirando como artistas, humanos e cidadãos. Que tenhamos mais Nina Simone em nossa vida.

Fiquem com 3 das minhas músicas preferidas.

Nina Simone – Sinnerman

(acho que Sinnerman é o que mais se aproxima da música perfeita)

Nina Simone – Ain’t Got No…I’ve Got Life

nina simone – my baby just cares for me

  • Nina Simone na Amazon

Arquivado em: música Marcados com as tags: art, arte, ativismo, direitos civis, jazz, liberdade, música, Nina Simone, vídeo

Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (exceto fotografias com produto de terceiros ou pessoas)
Otimizado pela WoWPerations e hospedado na Digital Ocean
(Assinando Digital Ocean através deste link do programa indicação, você ganha crédito de 100 dólares para serem utilizados em até 60 dias, e eu ganho uma pequena comissão)