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Celso Bessa (sɛwsʊ bɛ:sa)

Prefiro construir pontes a muros

Você está em: Home / blog / Muito do que chamam de inteligência artificial é automação que parece menos estúpida

Muito do que chamam de inteligência artificial é automação que parece menos estúpida

1 março, 2023 por Celso Bessa

Lendo um artigo sobre a “inteligência artificial” de antagonistas no primeiro jogo The Last of Us, encontrei algo que creio que se aplica a 90% do que a indústria chama de inteligência artificial:

“[…] para fazer o infectado parecer realista, divertido e crível.

A melhor maneira de atingir esses objetivos é fazer com que nossos personagens não sejam estúpidos antes de torná-los inteligentes. Os personagens dão a ilusão de inteligência quando são colocados em configurações bem pensadas, respondem ao jogador, reproduzem animações e sons convincentes e se comportam de maneiras interessantes.”

Botta, Mark. Infected AI in The Last of Us, Game AI Pro 2 – Collected Wisdom of Game AI – edited by Rabin, Steven.

Troque infectados e personagens por inteligência artificial ou o nome de um produto de IA e se aplica bem: muito do que chamam de inteligência artificial é apenas automação que parece menos estúpida.

Página de artigo com o título "Infected AI in The Last of Us" e mais abaixo, o texto, onde se destaca o trecho "The best way to achieve these goals is to make our characters not stupid before mak- ing them smart. Characters give the illusion of intelligence when they are placed in well- thought-out setups, are responsive to the player, play convincing animations and sounds, and behave in interesting ways. " com os termos infected e characters riscado e substituídos por A.I. (inteligência artificial)
“Inteligência Artificial” é algo que não é novidade na indústria de jogos.

Não é um problema que uma pessoa ou empresa gaste dinheiro com isto, mesmo quando as vantagens são nebulosas, incertas ou até inexistente. Mas quando começa a ser aplicado de forma acrítica na esfera pública, inclusive em decisões judiciais que podem ser baseadas em ficção, há de se botar freios. Mistificação e estupidez, mesmo que bem disfarçadas, são aceitáveis na esfera privada. Em política pública e no sistema judiciário, não.

Arquivado em: blog Marcados com as tags: automação, Game Ai Pro, inteligência artificial, jogos, políticas pública, The Last of Us, videojogos

Sobre Celso Bessa

Prefiro construir pontes à muros. Cidadão, desenvolvedor,Media Democracy Fund fellowship alumni e fundador da WoWPerations.

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