Confissões e testemunhos oculares são, ao contrário do que a maioria das pessoas parece imaginar, os tipos mais fracos de evidência, e os que mais levam a condenações injustas. O trabalho da ONG americana Innocence Project mostra que 70% das condenações revertidas graças a exames de DNA tiveram, como principal causa, equívocos cometidos por testemunhas. O assunto foi tema de um estudo financiado pelo governo dos Estados Unidos e que acabou resumido num artigo publicado, neste ano, no periódico PNAS. Diz o paper que “as ciências da visão e da memória indicam que erros judiciários baseados em testemunhos oculares são prováveis, a priori, dadas as condições de incerteza, viés e excesso de confiança”.
Texto integral no blog do Carlos Orsi.
https://carlosorsi.blogspot.com.br/2017/09/ciencia-das-confissoes-e-testemunhas.html